Técnicos administrativos fazem ato no HU

Servidores em greve realizaram um ato (Fotos: Portal Infonet)

Servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em greve, realizaram um ato na entrada do Hospital Universitário (HU) nesta terça-feira, dia 2. A categoria está em greve por tempo indeterminado desde o dia 28 de maio.

Na oportunidade, os servidores lotados no hospital, ofertaram gratuitamente à população serviços de aferição da pressão arterial, teste glicêmico e orientação psicológica.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), Lucas Gama, o ato também serve para chamar atenção pelo corte de verbas para a educação realizado pelo Governo Federal e que está impactando, segundo ele, no Estado.

“O governo vem imprimindo o ajuste fiscal que está trazendo prejuízo à educação federal e a saúde federal. Há três semanas Dilma anunciou um corte de mais de R$ 9 bilhões no Ministério da Educação e o hospital é vinculado ao Ministério. Isso já está acarretando prejuízos. Já temos obras paralisadas, são três obras aqui que foram iniciadas a mais de três anos e estão paralisadas há meses e vão continuar paralisadas porque não há dinheiro para pagar as empresas terceirizadas. Ainda temos corte nas bolsas, destinadas a estudantes carentes e são destinadas para que esses estudantes permaneçam na universidade, só que essas bolsas estão comprometidas. Então a situação é caótica", analisa Gama.

UFS

População teve direito a fazer exames gratuitamente 

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do gabinete da reitoria que encaminhou nota ao Portal.

“O corte de recursos federais para a educação, que vem sendo amplamente veiculado pela mídia, é sim uma realidade. No entanto, no âmbito da Universidade Federal de Sergipe, esta nova realidade tem sido gerenciada de forma a evitar ao máximo os prejuízos para estudantes e comunidade acadêmica em geral.

Sobre as obras na UFS, atualmente há 26 obras em andamento. Três delas encontram-se paralisadas: Didática VII, restando em torno de 10% para conclusão; o Prédio de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Pós-Graduação em Medicina, com 5% concluído; e o Prédio do Departamento de Ciências Florestais, com 37% da obra concluída. Esta situação nada tem a ver com o corte no orçamento da instituição, mas com a falência das empresas responsáveis pela execução dos serviços.

A instituição já tomou todas as medidas administrativas necessárias para solucionar esta demanda e irá realizar em breve um novo processo licitatório, conforme preconiza a lei 8.666/93".

Por Aisla Vasconcelos

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