Foi aberto na quarta-feira, 15, um processo no Tribunal de Justiça do Estado (TJ/SE) pela Prefeitura de Aracaju contra a greve dos professores do município. O processo pede a ilegalidade da greve e está nas mãos da desembargadora Célia Pinheiro, que será a relatora do processo. Ilegalidade da greve irá para o Pleno
Após a conclusão do relatório, o mesmo irá para julgamento do Pleno do Tribunal de Justiça, que irá decidir sobre a greve. Entretanto, o relatório ainda não foi iniciado, pois a desembargadora responsável encontra-se de férias.
“Assim que a Dra. Célia retomar suas atividades, ainda nessa quarta-feira, 22, ela irá se manifestar sobre o tema. No
momento, deve-se aguardar e esperar a decisão”, diz a assessoria do órgão. A relatora do processo, Dra. Célia Pinheiro
“Processo demonstra falta de autoridade”
De acordo com a presidente do Sindicato dos Profissionais de Ensino de Aracaju (Sindipema), Profª Maria Elba Rosa, a abertura do processo foi uma atitude que demonstra falta de autoridade para resolver problemas. “O sindicato sempre esteve aberto a negociações. A Prefeitura realmente quer que nós aceitemos pacificamente o 0% e o 1% de reajuste que foram apresentados?” questiona a professora.
Maria Elba destaca também
a falta de sensibilidade da gestão. “Depois que formos notificados, daremos nosso parecer sobre a criação desse processo. Mas é estranho: o Governo Federal aponta uma possibilidade de repor os impostos de 2008. Será que o 1% dado veio da queda da arrecadação mesmo ou há algo por trás disso?”, indaga a presidente do Sindipema. A presidente do Sindipema, Maria Elba
O secretário de Finanças de Aracaju, Jeferson Passos, informa que a prefeitura está no aguardo do resultado do pedido de ilegalidade da greve.
A matéria foi alterada às 19h14, para acréscimo de informações
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