Em assembleia realizada na manhã da última quinta-feira, 25, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus São Cristóvão, os Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFS (Sintufs) decidiram aderir à uma nova Paralisação Nacional marcada para o dia 13 de agosto. Segundo a categoria, o objetivo é protestar contra o bloqueio de 30% das verbas das instituições de ensino superior, que foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no mês de abril, e a proposta de Reforma da Previdência.
“O Governo Federal está entregando as universidades públicas para a incitativa privada”, afirma Wagner Vieira, coordenador geral da entidade. Segundo ele, um dos exemplos que deixam claro esta medida foi o anúncio do programa “Future-se”, apresentado pelo MEC na última quarta-feira, 17. “Na prática, é uma privatização de maneira bem explícita”, destaca Wagner.
Ainda segundo ele, a Reforma da Previdência também entra em pauta por, na sua visão, ferir os direitos dos trabalhadores. “O Governo Federal está entregando o Brasil. A venda da BR distribuidora, por exemplo, mostra como as grandes estatais brasileiras estão sendo tratadas”, afirma.
Atos de 5 e 6 de agosto
A plenária também definiu a construção do grande ato contra a Reforma da Previdência na manhã do dia 5 de agosto, com concentração no terminal do Distrito Industrial de Aracaju (DIA). Também foi aprovada a participação do ato em frente à sede da Petrobrás junto aos companheiros do Sindipetro AL/SE – situada na Rua Acre – no dia 6 de agosto – em alusão a data prevista para o segundo turno da votação da Reforma na Câmara dos Deputados. As ações pretendem, segundo a categoria, pressionar os parlamentares sergipanos a votarem contra o texto da PEC 06/2019, que disserta sobre a Reforma da Previdência.
por João Paulo Schneider
Com informações do Sintufs
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