Trabalhadores e estudantes da UFS aderiram a paralisação

Sônia Meire diz que é preciso ocupar as ruas(Fotos: Portal Infonet)

“Fechar a Universidade e ocupar as ruas”. Essa foi a palavra de ordem do dia, segundo a Professora e representante da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), Sônia Meire, durante a concentração realizada na manhã de hoje, 14, na entrada da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Servidores, professores e estudantes da UFS aderiram à paralisação nacional contra as medidas do Governo, principalmente contra a Reforma da Previdência e o Projeto de Lei das Terceirizações. “Vamos para as ruas conversar com as pessoas sobre a necessidade de continuarmos lutando contra esse governo e contra essas medidas que destroem a vida e a perspectiva de vida, inclusive da juventude que estuda hoje na Universidade Federal de Sergipe”, comentou.

Quem também se somou ao movimento foram os estudantes Fernando Guimarães, Beatriz Marques, Mayara Santana, dos cursos de Ciência da Computação, Ciências Sociais e Serviço Social, respectivamente. “A gente precisa se mobilizar. Só com os trabalhadores e estudantes nas ruas, nos vamos conseguir parar esse governo. Nós estamos aqui porque eu sei que vou sofrer com as reformas, dentro e fora da Universidade”, comentou Mayara.

Fernando, Beatriz e Mayra aderiram ao movimento

Beatriz falou da importância da participação dos estudantes. “É importante que os estudantes estejam mobilizados. Nós, dentro de uma universidade que deveria formar sujeitos críticos, precisamos nos posicionar em uma luta que vai atingir diretamente toda a classe trabalhadora, afinal com essa lei da terceirização, não teremos perspectiva ao saímos da Universidade”, pontuou.

Também na manhã de hoje, trabalhadores e representantes dos Sintufs mobilizaram os trabalhadores no Hospital Universitário (HU/UFS), para luta em defesa da saúde pública e dos direitos dos profissionais da saúde de diversas categorias profissionais.

Já no período da tarde haverá um ato unificado no Centro de Aracaju, a partir das 14h, no cruzamento das ruas João Pessoa e Laranjeiras.

Por Alcione Martins