UFS está entre as cinco melhores universidades do país

UFS ocupa o ranking das cinco melhores universidades do país (Foto: Seduc)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) está entre as cinco melhores universidades do Brasil,  sendo a mais bem ranqueada da região Nordeste. A classificação é do Times Higher Education World University Rankings 2022 e o levantamento foi publicado na última quarta-feira, 1º, na revista britânica Times Higher Education (THE).

Pelo segundo ano consecutivo  a UFS mantém o mesmo desempenho. Ano passado ocupou o ranking da 8º melhor universidade, pulando esse ano para o quinto lugar, em razão das quedas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

“É um orgulho imenso ter a UFS mais uma vez veiculada como uma das universidades mais importantes do nosso país. Isso mostra o processo sólido de crescimento e consolidação das ações da Universidade, mantendo um nível elevado de formação de seus alunos e, principalmente, mantendo uma relação próxima com a sociedade através do desenvolvimento de pesquisas e projetos de aproximação de muita relevância,” destacou o reitor da UFS, Valter Santana.

No Brasil, 59 instituições foram classificadas no levantamento. A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Campinas (Unicamp) ocupam as duas primeiras posições no país, respectivamente.

A avaliação do Times Higher Education levou em consideração 13 indicadores de qualidade, agrupados em cinco categorias. São elas: o desempenho do ensino; o ambiente de inovação; a projeção da internacionalização; o volume, investimento e reputação em pesquisas científicas; e a repercussão das pesquisas em citações.

A 18ª edição do ranking analisou mais de 1.600 instituições de ensino superior de 99 países. A Universidade de Oxford (Reino Unido), o Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) e a Universidade de Harvard (EUA) estão no topo da lista no mundo.

“Estar nesse ranking é colocar a Universidade dentro do cenário internacional. Isso abre espaço, por exemplo, para receber fomento externo, ter parcerias internacionais. Então, é um ranking muito importante, até porque também é vinculado à revista Times, que é uma das principais publicações mundiais em várias áreas, dentre elas a educação,” pontua o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa da UFS, Lucindo Quintans.

A avaliação do Times Higher Education levou em consideração 13 indicadores de qualidade, agrupados em cinco categorias. São elas: o desempenho do ensino; o ambiente de inovação; a projeção da internacionalização; o volume, investimento e reputação em pesquisas científicas; e a repercussão das pesquisas em citações.

Ciência voltada à pandemia

O desenvolvimento de pesquisas sobre a covid-19 ao longo do primeiro ano da pandemia também influenciou o desempenho das universidades, a exemplo de Oxford, pela sexta vez seguida no topo do ranking, tendo desenvolvido a vacina AstraZeneca.

Na UFS, o professor do Departamento de Educação em Saúde e chefe do Laboratório de Patologia Investigativa, Paulo Ricardo Martins Filho, lidera o volume de produções sobre o tema na instituição com mais de 40 publicações. Ano passado, ele foi considerado um dos cinco cientistas que mais publicaram sobre a covid-19 no país.

“Publicamos artigos que discutiram políticas públicas voltadas ao enfrentamento à pandemia, fake news, relatos de caso único no mundo, estudos de soroprevalência, vigilância genômica, impacto da covid-19 em populações vulneráveis, previsão de ocupação de leitos de UTI no estado, fatores de risco relacionados à mortalidade pela doença, cobertura vacinal para Sergipe e evidências relacionadas a prevenção e tratamento da covid-19,” conta o pesquisador.

“A maioria desses estudos envolvem estudantes de graduação e pós-graduação na universidade, contribuindo para a formação qualificada dessas pessoas, da nossa pós-graduação, e também para a geração de conhecimento científico. Inclusive, algumas dessas pesquisas foram importantes para a implantação de políticas públicas no estado no enfrentamento à pandemia, tendo sido usadas para tomada de decisão dos órgãos competentes,” acrescenta Paulo Martins.

*Com informações da UFS

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