UFS obtém boas colocações em rankings internacionais

 UFS obteve resultados expressivos (Foto: Portal Infonet)

A UFS obteve resultados expressivos em dois rankings internacionais divulgados recentemente. O Ranking Web of World Universities, que avalia o volume de conteúdo científico na web, sua visibilidade e impacto medidos pelo número de citações, mostrou a UFS na posição 49 no Brasil dentre 584 instituições nacionais e 1.536 dentre as 12.006 instituições avaliadas de todo o mundo. Na classificação entre os 240 países participantes, o Brasil ficou em 13º.

Já o QS University Ranking faz uma avaliação mais ampla e criteriosa, e recentemente criou uma classificação específica para a América Latina. Nela, a UFS ficou entre as 200 melhores universidades, levando em conta todos os critérios.

Esse ranking para a América Latina também oferece as notas específicas de cada ponto avaliado e, no caso da UFS, dois merecem destaque: qualificação do corpo docente (22ª posição na região e 19ª no Brasil) e volume de artigos publicados em periódicos (80ª na região e 43ª no país).

O pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS, Cláudio Macedo, se diz surpreso com esses resultados. Segundo ele, mesmo sem uma grande estrutura interna de divulgação da produção científica na web, a UFS têm se mostrado mais relevante do que outras instituições de maior fama.

Ainda de acordo com o pró-reitor, mais de 65% dos professores da UFS são doutores e, entre os anos de 2009 e 2010, a produção científica da instituição cresceu cerca de 50%. Essas podem ser respostas para o bom desempenho da universidade nessas listas internacionais.

Planos

Para Cláudio Macedo, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) ajudou a reduzir grandes desigualdades existentes entre as universidades brasileiras, tanto na estrutura física quanto na acadêmica. Por isso, diz ele, o que vai ajudar a destacar as melhores instituições são a qualificação do corpo docente e o seu volume de produção científica proporcional. "O que vai distinguir é a qualidade da pesquisa", afirma.

Em relação aos rankings elaborados pelas instituições internacionais, ele relata que há um esforço mundial para promover a mobilidade acadêmica. Por isso essas instituições são financiadas para realizar esse trabalho. Trata-se de uma forma de os governos e instituições privadas saberem qual a melhor instituição em cada área de conhecimento. "Recebemos propostas de muitos convênios com universidades. Se temos por onde comparar é ótimo", diz o pró-reitor.

Ainda segundo o professor Cláudio, a UFS ainda está começando a mandar estudantes para intercâmbio, através do programa Ciências sem Fronteiras do Governo Federal (o prazo de inscrição na UFS encerrou-se em 17 de outubro; saiba mais), mas pretende prover meios para que os estudantes se preparem melhor. Ele diz que vai buscar aumentar a oferta de cursos de inglês e trabalhar para que seja possível fazer a prova de proficiência em língua inglesa do TOEFL em Aracaju. "Serão 75 mil estudantes brasileiros no exterior [com o programa Ciência sem Fronteiras]. Isso é maravilhoso", conclui.

Ranking

O Ranking Web of World Universities é feito pelo "Laboratório Cybermetrics", um grupo de pesquisa do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), vinculado ao Ministério da Educação da Espanha, e situado em Madri. É o maior de toda a Europa e tem por objetivo promover o acesso aberto à publicação dos resultados científicos e melhorar a presença das pesquisas na internet. O ranking começou a ser feito em 2004 e é atualizado todo mês de janeiro e julho.

QS University Ranking 2011

O QS University Ranking Latin America 2011, ranking feito pela “Quacquarelli Symonds LTDA”, possui sete critérios específicos: reputação acadêmica (referente ao grau de penetração da universidade e as notícias positivas ao seu respeito); reputação como ambiente de trabalho (a opinião dos funcionários); variedade de estudantes (valoriza-se que os alunos tenham origens distintas); número de citações dos artigos publicados; impacto na web; qualificação do corpo docente; e volume de artigos publicados em periódicos.

Fonte: Ascom UFS

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