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Professores paralisam atividades (Foto: Portal Infonet) |
Na Praça Fausto Cardoso, os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão concentrados para participar da mobilização nacional dos servidores públicos federal. A categoria pode entrar em greve em maio por tempo indeterminado.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UFS (Adufs), Antônio Carlos, os servidores não recebem reajuste desde 2010. “Um dos motivos da paralisação é a recomposição salarial de 22,8% concedida a todos os servidores. Em 2011 não houve reajuste, e o Governo não anunciou nada para 2012”, afirmou.
A paralisação tem por objetivo de discutir melhorias para os servidores. Os professores reivindicam pelo reajuste salarial que desde 2011 não foi concedido. Como também pela aprovação do plano de carreira, antes da aprovação da lei de diretrizes Orçamentária no Congresso em agosto. A mobilização começou na terça-feira, 24, em Itabaiana e prosssegue durante todo dia em Aracaju
Os professores também reivindicam o reconhecimento da categoria. “A mobilização é pela valorização do professor. Além da formação básica investimos em mestrado, doutorado e pós-doutorado. Um investimento muito alto na carreira, que não é valorizado”, desabafou o professor de Ciências da Informação, Sérgio Araújo.
Greve
Ainda segundo o presidente da Adufs, no mês de março 32 entidades do Brasil realizaram uma manifestação em Brasília, onde a ministra do Planejamento não apresentou nenhuma proposta. “O sindicato nacional está convocando no dia 17 de maio todos os servidores para realização de assembleia para decidir pela adesão da greve. Já na UFS, no dia 15 realizaremos uma assembleia para decidir se entramos em greve por tempo indeterminado", afirmou. Desde 2007 que os professores da UFS não realizam greve.
Por Adriana Freitas e Kátia Suzanna