UFS quer manter oferta de cursos de línguas à comunidade

Brüener, no centro das denúncias: "que se faça justiça" (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) mantém suspensas todas as parcerias construídas com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) para ministrar cursos de línguas e de libras, diante da falta de instrumentos que possam dar sustentação jurídica àqueles projetos. Mas a universidade, segundo informações da professora Lúcia Aranha, pró-reitora de Assuntos Estudantis, pretende analisar um meio de continuar ofertando os cursos à comunidade a preços acessíveis.

No entanto, conforme alerta a professora, a UFS, embora esteja analisando a viabilidade para constituir um termo de convênio, permanece aguardando os desdobramentos do procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF) para investigar denúncias de irregularidades na condução dos trabalhos que, durante anos, foram executados pelo DCE com a parceria da Universidade.

O presidente do DCE, Brüener Zalkowitsch, diz que ainda não recebeu notificação do Ministério Público Federal para prestar os esclarecimentos. Mas garante que o DCE agiu com lisura ao oferecer os cursos de língua à comunidade com a parceria da UFS. “Nossa expectativa é que justiça seja feita”, considera o presidente do DCE, que declara inocência.
Segundo Zalkowitsch, a UFS já demonstrou interesse em institucionalizar aqueles projetos até mesmo sem a participação do DCE.

Denúncias

As denúncias foram protocoladas em representação protocolada no Ministério Público Federal, assinada por estudantes vinculados aos Grupos Levante Popular da Juventude e Barricadas Abrem Caminhos e funcionário da instituição de ensino.

O MPF instaurou procedimento e as investigações estão sendo conduzidas pelo procurador da república Heitor Soares, que ainda não se manifestou. No documento, os estudantes apontam uma série de irregularidades que vão desde a ausência de instrumento legal para a realização das atividades a partir de parceria entre DCE e UFS até a suspeita de enriquecimento ilícito de dirigentes do Diretório Central dos Estudantes.

Assim que tomou conhecimento das denúncias, a atual administração da UFS abriu sindicância interna e concluiu, opinando pela necessidade de existir convênio para dar continuidade aos cursos com a parceria com o DCE, mas não entrou no mérito quanto às suspeitas de enriquecimento ilícito.

Por Cássia Santana

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