UFS: técnicos farão paralisação na sexta-feira, 27

Servidores técnico-administrativos irão paralisar atividades na sexta-feira, 27 (Foto: Portal Infonet)

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiram, em assembleia realizada nesta quinta-feira, 26, cruzar os braços na próxima sexta, 27, em alusão ao dia do Funcionário Público e contra medidas recentes do Governo Federal.

O coordenador de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFS, Wagner Vieira Araújo, explicou os motivos da paralisação. “Iremos protestar para mostrar que o serviço público é essencial ao país, e vem sofrendo ataques ferrenhos do Governo Federal e Congresso Nacional, que alegam que o serviço público causa ônus. Isso é uma inverdade”, comentou.

O Sintufs discutiu, ainda, mais dois itens na reunião: o fim do ponto biométrico e a adesão à greve da Federação dos Trabalhadores Técnico-Administrativos do Ensino Superior Público (Fasubra) no dia 10 de novembro.

Coordenador de Comunicação do Sintufs, Wagner Vieira reclama do ponto biométrico (Foto: Portal Infonet)

O imbróglio envolvendo o registro biométrico foi que, no início do ano passado, uma decisão judicial determinou registro de ponto eletrônico pelos servidores. O Sintufs alega que a normativa atrapalha a dinâmica dos serviços e que feriu a autonomia da instituição. “Somos contra o ponto biométrico. Primeiro, foi feito de forma autoritária em decisão judicial, sem levar em conta a independência da Universidade, e a Reitoria não contestou. Esse sistema só vem atrapalhar e controlar de modo abrupto o horário do servidor. Muitas vezes, paramos o trabalho pela metade para bater ponto, senão consta como inválido, e fica a cargo do chefe homologar ou não. Às vezes registramos e aparece o nome de outra pessoa. Defendemos que exista, claro, a obrigação de prestação de serviço à comunidade, mas de forma democrática e levando em conta a dinâmica da instituição”, reclamou Araújo.

No início deste mês, o Tribunal Regional Federal (TRF) determinou que a Universidade teria autonomia para decidir como deveria ser feito o registro. A assessoria de Comunicação da UFS informou que ainda não se posicionará sobre o caso, e que irá aguardar as definições do Sintufs para receber a categoria e iniciar o diálogo.

Por Victor Siqueira

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