“Estamos sendo humilhados constantemente, pois cumprimos uma escala excessiva de trabalho, não recebemos vale transporte suficiente para os dias trabalhados e ainda não temos o direito de reclamar”, relatou Pablo. Ainda de acordo com o vigilante, a Procuradoria Geral da República já havia aprovado a redução da carga horária para até 150 horas, no entanto essa carga horária não estaria sendo cumprida pela Seed. “Trabalhamos 180 horas e não temos direito a folga, porque o que eles colocam é que se trabalhamos de segunda a sexta, teoricamente folgamos ou sábado ou domingo, no entanto um desses dias temos que dobrar,ou seja, trabalhamos pelo dia que supostamente folgamos”, explicou De acordo com o vigilante Wellington Sousa, durante o período de treinamento eles foram orientados com algumas medidas de segurança, mas na prática são impossibilitados de realizá-las. “Na grande maioria das escolas só temos acesso aos corredores, porque salas, banheiros e cozinhas são trancadas. Caso nossa vida esteja em risco, não temos onde nos proteger”, salientou Wellington. Também segundo os vigilantes, o diálogo com o gestor de segurança escolar é praticamente impossível. “Existe alguns processos contra esse gestor, inclusive no Ministério Público, porque ele só sabe gritar e humilhar as pessoas aqui. Ninguém tem direito à voz, quando se tenta conversar com ele” ressaltou o vigilante Edilson da Silva. SEED Segundo o assessor de comunicação Givaldo Ricardo, a Seed está cumprindo o que determina o edital do concurso público 2007/01. “No edital do concurso a carga horária prevista para o cargo de vigilante era de 180 e é isso que a secretaria vem realizando. Eles pediram para baixar para 150 horas, então de acordo com parecer 5360/2009, determinado pela doutora Tatiana Passos de Arrruda, nos já podemos reduzir essa carga horária e é o que faremos a partir de 1° de Março”, explicou o assessor. Ele também afirmou que os vigilantes que ocuparem essa carga horária de 150 horas e por algum motivo precisem exceder esse horário, irão receber hora extra. De acordo com o assessor, a Seed também está sinalizando no sentido de discutir uma minuta em conjunto entre a Secretaria de Educação e o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais, (Sintrase), para elaboração de plano de carreira. “Nós estamos esperando que o Sintrase mande um documento informando quem são os representantes do sindicato, para que possamos nos reunir”, ressaltou. Em relação às denúncias aobre o gestor de segurança, o assessor informou que já existe um procedimento administrativo para apurar algumas informações que chegaram até a Secretaria de Estado da Educação. * OBS: a matéria foi alterada às 11h32 para acréscimo de informação.
Com direito a bandinha de música, vigilantes das escolas estaduais realizaram na manhã desta quarta-feira, 10, um protesto em frente à Secretaria de Estado da Educação (Seed), chamado de “Carnaval das Humilhações”, segundo o vigilante Pablo Adriano de Amorim. Vigilantes realizam protesto em frete a SEED
o vigilante. Edimilson e Pablo reclamam do trabalho excessivo
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