Vigilantes protestam na Seduc por conta de atraso salarial

Com salário atrasado, vigilantes protestam na Seduc (Foto: Portal Infonet)

Os vigilantes que prestam serviço, de forma terceirizada, às escolas públicas da rede estadual realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira, 15, na Secretaria de Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). O motivo da manifestação, segundo os trabalhadores, é a falta de pagamento por parte do Governo do Estado à empresa que, por tabela, comprometeu o salário dos funcionários.

A categoria alega que, por causa dos repasses atrasados, a empresa não teve condições de arcar com os salários de quase 200 vigilantes e, consequentemente, a folha de pagamento está atrasada há meses. Insatisfeitos, a classe cruzou os braços e, desde a noite de ontem, deixou de fazer a segurança nas escolas.

Genilson Pereira conta que profissionais passam por dificuldades (Foto: Portal Infonet)

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Sergipe (Sindivigilante), Genilson Pereira, comentou que a situação dos funcionários é difícil neste início de ano. “Estamos caminhando para dois meses sem receber. A empresa está chegando a seis meses sem pagamento, e está quase sem possibilidade de seguir com o contrato. Para pagar o décimo, já pegou empréstimo. A resposta que nos dão é de que não há previsão. Situação é complicada, há uma falta de compromisso com os trabalhadores, triste saber que esses 190 pais de família estão sem receber”, lamentou.

A empregadora é a NC Vigilância. O Portal Infonet tentou contato com a direção da empresa para obter informações sobre o contato com o Governo do Estado, mas não obteve êxito. A reportagem fica à disposição pelo telefone (79) 2106-8000 e e-mail jornalismo@infonet.com.br.

A assessoria de Imprensa da Seduc, por sua vez, admitiu que possuía débitos com a empresa,  mas que fez a negociação e voltou a pagar as faturas, inclusive a do mês de dezembro. Destacou, ainda, que o repasse do mês do mês de janeiro ainda não aconteceu por conta do bloqueio do sistema centralizado de pagamento de fornecedores, que fica bloqueado a cada virada de ano. A assessoria informou que a situação do sistema deve ser normalizada até o início de fevereiro e o contrato voltará a ser pago normalmente.

Por Victor Siqueira

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