4ª etapa do Circuito Sergipe de Tênis reúne 340 tenistas

Competição reúne 340 atletas (Fotos: Portal Infonet)

A 4ª etapa do Circuito Sergipano de Tênis teve início nesta sexta-feira, 19. O evento acontece nas quadras do Racket Club, e reúne 340 tenistas de Aracaju, Salvador e Maceió neste e no próximo final de semana. Além de troféus, os premiados nas 17 categorias receberão uma raquete.

De acordo com Noelson Santana, árbitro e coordenador da circuito, o evento é um torneio qualificatório para o Super 8, competição que traz os oito melhores de cada categoria e que acontece no final do ano.

“Pelo fato e ser uma etapa, os atletas tendem a se esforçar muito nos treinamentos para o circuito”, afirma. Noelson explica ainda que o esporte tem avançado em Sergipe, apesar da falta de patrocínio. “Não temos apoio, mas mesmo assim existem quadras em Itabaiana, Lagarto, e a mais recente, em Nossa Senhora da Glória”, diz.

O coordenador destaca que o tênis tem alcance em todas as idades. “Crianças a partir dos seis anos podem ingressar no esporte, e não tem idade para parar. Inclusive, temos um competidor de 70 anos jogando hoje”, conta. Entre os destaques da competição, Noelson aponta os tenistas Igor Cândia e Vander Matos.

Inclusão

Jader Caser: tenista deve ter autocontrole

Na 6ª colocação no ranking da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e 116º da Federação Internacional de Tênis [da sigla em inglês ITF] na categoria sênior, o cadeirante Jader Caser chama a atenção entre os competidores.

O atleta, que já praticou basquete, futebol e atletismo, entre outras modalidades, afirma que o tênis tem um grande diferencial. “É o esporte que mais mexe com a cabeça da gente. Mesmo sendo o melhor, se o tenista não tiver autocontrole não vence”, explica.

Para Jader, que disputa com oponentes não-cadeirantes, a única regra diferente na hora do jogo é a quantidade de batidas da bola no chão. “Para mim, a bola pode ‘pingar’ duas vezes, enquanto na regra comum é apenas uma”, relata. O atleta considera que o esporte é capaz de igualar a todos. “Quando vamos jogar não existe diferença, por que qualquer um tem que trabalhar ao máximo o seu psicológico”, opina.

Categorias

Os competidores disputam as categorias infanto-juvenil, entre 10 e 16 anos; sênior, para atletas acima de 50 anos; e por classe, sendo 1ª, 2ª, 3ª e 4ª masculino e 1ª, 2ª e 3ª feminino. O evento é aberto ao público.