A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, nesta sexta-feira, 02, promete colocar o Brasil no centro das atenções do planeta. É a primeira vez que um país da América do Sul é escolhido para organizar o evento. A capital fluminense contabiliza a sua segunda candidatura e obteve a vitória sobre Madri, Tóquio e Chicago.
A capital do Rio de Janeiro foi escolhida na manhã desta sexta-feira, 02
Os aracajuanos, entretanto, dividem-se nas opiniões sobre o impacto que os jogos podem trazer para o país. O Portal Infonet ouviu algumas pessoas para saber como elas vêem a escolha do Rio para sediar o evento e o quanto isso pode mexer com a realidade do país.
A dona-de-casa Kitéria Moreira e a filha, Taynara, expressam pontos de vista diferentes. “Vejo a escolha do Rio com bons olhos. O Brasil está crescendo e merece algo desse tipo para se desenvolver ainda mais. Vai ser muito bom pelos aspectos econômico e turístico, principalmente”, diz. Já a filha acredita que ainda é cedo para o país receber um evento tão grande. “É muito dinheiro que vai ser investido, poderíamos gastar com outras coisas bem mais importantes”, acrescenta.
O fiscal Rodrigo Passos, e o amigo Kiony Gonçalves, estudante, listam aspectos positivos e negativos da realização das Olimpíadas no país. “É muito gasto para pouco retorno. O dinheiro deveria ser voltado a outras coisas e pode ser um prato cheio para corrupção e o desvio de verbas”, reclama Rodrigo. Kitéria e Taynara Moreira divergem nas opiniões sobre os Jogos Olímpicos
“Mas para o esporte e para o turismo vai ser algo muito bom. O país vai mostrar a capacidade que possui e a geração de empregos vai ser grande”, contrapõe Kiony.
Concordam com o argumento Rodrigo Carvalho e Ramon Fraga. “Os olhos dos outros países vão se voltar muito para o Brasil. As Olimpíadas serão um incentivo ao povo em muitas coisas”, diz Rodrigo. “Mas o Rio tem a questão da falta de segurança, acho que esse detalhe será crucial”, lembra Ramon.
Os amigos Rodrigo e Ramon dizem que o país será bem visto
Desenvolvimento do esporte e atletas
O ex-atleta Lucas Aragão, que foi campeão norte-nordeste de judô, e sua namorada, Weide Santos, também mencionam a questão dos investimentos como outro detalhe importante a ser analisado. “Tomara que a população possa usufruir de tudo o que vai ser criado para as Olimpíadas, mas é muito bom saber que seremos o primeiro país da América do Sul a sediar o evento”, opina Weide.
Lucas acrescenta, ainda, o impacto que o esporte brasileiro sofrerá. “Vamos ter um bom tempo para a preparação dos atletas e para o surgimento de novas promessas nos esportes. Até o patrocínio para esses esportistas será mais fácil. O Brasil e os demais países da América Latina tendem a serem mais fortes entre os participantes”, prevê o ex-judoca.
Opinião semelhante à do estudante de educação física Pedro Bitencourt. “Acredito que a realização das Olimpíadas vai trazer um desenvolvimento enorme para o Brasil, dando ao nosso país uma maior visibilidade internacional”, confirma. Torcer pelos atletas brasileiros em casa e a guinada que o esporte ganhará são outros fatores apontados pelo universitário. O casal Lucas e Weide falam sobre os investimentos e incentivos ao esporte
“Até 2016 vai haver um maior incremento e desenvolvimento no esporte, principalmente do ponto de vista da estrutura e aparelhagem necessárias aos treinamentos. Com certeza isso propiciará uma melhoria considerável nos resultados dessas e de outras olimpíadas”, acrescenta.
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