Aracajuanos vão às ruas ver a tocha passar

Pouco mais de três mil pessoas (dados da Polícia Militar) esperaram a Tocha Rio 2007 cruzar parte da Avenida Ivo do Prado. A maior concentração estava em frente à Capitania dos Portos, onde o símbolo esportivo seria passado do capitão Ribeiro para o prático Zé Peixe. Este último conduzindo-a, em uma embarcação marinheira, pelo Rio Sergipe até o atracadouro do Largo do Rádio Amador, no Iate Clube de Sergipe.

As pessoas presentes, jovens, adultos e idosos (muitos com a família completa), permaneceram sentadas nas calçadas à beira do rio, ou nos jardins ao meio da avenida. O corredor formado tanto pela população, quanto por comerciantes que aproveitaram o momento pra vender comidas e bebidas, silenciou quando um helicóptero da organização pairou sobre o cais do porto.

O silêncio, que pouco durou, foi quebrado com as incessantes buzinadas dos carros que acompanhavam pelo trajeto no outro lado da avenida. Todos de pé ou aplaudiam ou assoviavam quando o emocionado capitão se aproximou do destino.

Público admirando trajeto
Os olhos maravilhados do público no momento do Revezamento da Tocha (a transferência do objeto para outros representantes) foram mais motivados ao momento em que o prático recebeu o símbolo esportivo. “Essa coisa de conduzir a tocha e passar para outra pessoa, é bonita demais”, diz a dona de casa Maria Raifa Freitas, que levou os quatro filhos para ver a chegada.

Raifa, como gosta de ser chamada, chegou às 14h no local. “Quando cheguei, vim rápido para este lugar”, diz acreditando que o ponto era estratégico. Dos quatro filhos, três já praticam esporte.  A menor, de apenas um ano e meio será incentivada pela mãe. “Meus filhos gostam de esportes. Dois fazem natação e outro pratica xadrez. A menor eu já estou pensando em colocá-la no mundo da dança”.

O pipoqueiro Valdemir dos Santos, 27, que chegou em cima da hora, conseguiu vender alguns saquinhos. “Soube atrasado da passagem da tocha. Não fiquei muito atento a isso. Acho que a tocha deveria ter ficado um tempo maior na avenida. É para o pessoal ficar admirando mais. Pela rapidez, somente consegui vender 20 sacos de pipoca”, explica sorrindo. Mas, apesar da baixa venda, Valdemir gostou de Aracaju ser uma das cidades escolhidas. “Achei bonita. E achei bonito ela ter vindo pra cá”. E brinca: “queria dar uma ‘carreirinha’ com a tocha”.

Isabela
Apesar da tocha permanecer numa média de 20m no local, a estudante de serviço social Isabela Moura, mãe de três filhos, observou o momento ímpar do acontecimento. “É uma raridade para nós. Dificilmente a tocha retorne. São muitos países na fila. Todas as coisas que aconteceram na passagem dela, como a entrega a Zé Peixe, ou mesmo o próprio trajeto, têm que ser comemorado com garra. Eu espero que outros eventos desse porte ocorram aqui”.

 

 

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