De acordo com o coronel Iunes, a polícia militar de Sergipe já conta com 45 dessas armas de alta voltagem que deverão substituir os cacetetes e bombas de efeito moral. “Trata-se de um instrumento novo utilizado para contenção, geralmente nos chamados quebra-quebras e já utilizado em 12 polícias do Brasil. A pessoa atingida leva um choque e pára imediatamente, caindo em seguida”, afirma. O chefe do comando de Policiamento da Capital explicou ainda que o efeito da Taser M26 não traz danos. “A descarga elétrica não atinge o coração das pessoas. A gente não quer utilizá-la a não ser que haja a necessidade de conter os ânimos durante o jogo desta noite no Batistão”, garante Maurício Iunes. Segundo o blog de segurança pública Abordagem Policial, a pistola possui um mecanismo de disparo similar ao das armas de ar comprimido e atinge o sistema nervoso central. Tão logo o gatilho é pressionado, o equipamento aciona um cartucho de gás nitrogênio que se expande e gera pressão para que eletrodos sejam lançados na direção desejada. Os impulsos elétricos transmitidos são da ordem de 50.000 volts, e afetam o sistema nervoso central do indivíduo, prontamente imobilizando-o. Os eletrodos são ligados à arma por fios condutores isolados com ganchos que agarram com facilidade às roupas dos agressores, passando corrente elétrica. A descarga é de cinco segundos, mas se o operador continuar com o dedo no gatilho será liberada uma descarga a cada 1,5 segundo. O alcance máximo da arma, a depender do cartucho utilizado é de aproximadamente 10,6 metros. Por Aldaci de Souza
Quem for ao Batistão nesta quarta-feira, 6, assistir à final do Campeonato Sergipano 2009 em busca de confusões, contará com uma novidade: a utilização de armas do tipo Taser M26, com efeitos imobilizadores por meio de descarga elétrica de 50 mil volts e 0,004 amperes. O comandante de Policiamento da capital, coronel Maurício Iunes disse esperar que as armas não sejam usadas no clássico desta noite entre os times Sergipe e Confiança. Torcedores que não optarem pela paz podem ser contidos com choques
Eletrodos lançados Coronel Iunes espera que não haja a necessidade de uso da Taser M26
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