Desde a última quinta-feira, 6, que a Confederação Brasileira de Handebol – CBHb, com sede em Aracaju está realizando a sua Assembléia Ordinária em um dos auditórios do Aquários Praia Hotel. O evento serve principalmente como prestação de contas da entidade maior do handebol nacional para as federações filiadas, dando ciência dos trabalhos realizados durante todo o ano de 2004 e também discutir novas medidas que possam ajudar no desenvolvimento da modalidade no planejamento dos próximos quatro anos. De acordo com o próprio presidente da confederação, Manoel Luiz, todos os presidentes das 27 federações presentes acabaram se comportando muito bem durante a Assembléia, apesar de admitir que muitos problemas e reclamações ainda fizeram parte das reivindicações apresentadas pelos filiados. De acordo com o presidente, em todos os níveis de gerenciamento a melhoria será parte necessária para existência da máquina, o importante é que as criticas sejam sempre voltadas ao desenvolvimento do handebol brasileiro no cenário nacional. Sendo assim, preciso que haja também além das reclamações, sugestões para consertar os erros. No tocante aos assuntos levantados pela própria Confederação na Assembléia Ordinária, Manoel Luiz lembra que o crescimento e desenvolvimento deste esporte a nível mundial é tão visível quanto à certeza de que os caminhos que estão sendo trilhados para a modalidade junto com as demais federações vinculadas é o correto. Um dos assuntos mais discutidos pelos presentes durante os três dias de evento foi justamente o planejamento para a administração dos próximos quatro anos do sergipano frente à CBHb, que incluiria a disputa do Pan-americano do Rio de Janeiro de 2007 e também a possível participação do Brasil nas Olimpíadas de Pequim, na China, em 2008. Em relação a esse assunto, uma coisa ficou evidenciada pelo presidente, que todos os esforços serão feitos para que o Brasil consiga melhorar ainda mais a estrutura, não só das seleções olímpicas, mas sobretudo, os investimentos voltados a competições das categorias menores, sejam voltadas à participação de clubes ou escolas. “Mesmo não conseguindo alcançar todos os nossos objetivos, entre eles estariam a tentativa de fazer uma participação ainda melhor em Atenas, deixar as meninas entre as quatro melhores equipes nas olimpíadas de Atenas e chegar pelo menos entre os oito com o masculino, tenho certeza que ainda assim, melhoramos e muito o nosso desempenho, tanto que as colocações evoluirão como um todo. Para os jogos Pan-americano do Rio, estaremos com uma estrutura melhor e com uma renovação promissora. Isso com certeza fará com que o nosso handebol consiga já em Pequim brigar por uma das medalhas com uma das seleções”, disse o sempre confiante Manoel Luiz.
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