BMX Street Park: Praticantes pedem incentivo ao esporte

O esporte consiste na prática de manobras radicais em uma bicicleta especial (Fotos: Portal Infonet)
Walber Monteiro diz que o número de praticantes tem aumentado…
… e de acordo com ele, a qualidade técnica dos atletas também cresceu

Um esporte radical e que vive um período de crescimento no estado. Esse é o BMX Street Park, modalidade na qual bicicletas especiais são utilizadas para realização de manobras. Em Sergipe, o esporte recebe novos adeptos tanto na capital como em cidades do interior, mas a falta de incentivo ainda representa uma barreira para os atletas, que já participam de competições por todo o país.

Walber Monteiro de Souza, que já pratica o BMX Street Park há três anos, comenta que o esporte não é recente aqui no estado. De acordo com ele a prática da modalidade em Aracaju já acontece há pelo menos sete anos, e desde então um número cada vez maior de interessados tem iniciado treinos. “Hoje já tem mais de 30 pessoas que praticam o BMX Street Park aqui em Sergipe. O interior tem se destacado, em Itabaiana, por exemplo, já tem quase o mesmo número de praticantes que aqui em Aracaju”, avalia o esportista.

Iniciar o treino exige gastos. Como o esporte precisa de um tipo especial de bicicleta, nem sempre o custo é baixo. Walber Monteiro explica que para se montar uma bicicleta da maneira correta, é necessário um investimento de quase mil reais. “Parte das peças precisa ser encomendada, mas as lojas daqui já possuem um bom número de peças”, comenta. O ciclista lembra que os cuidados com a segurança devem ser observados, todos os que querem participar, precisam usar cotoveleiras, caneleira, joelheira e capacete.

Incentivo

Walber Monteiro reclama da falta de incentivo que o esporte recebe. Para o atleta, os problemas relativos à modalidade seriam resolvidos se existisse divulgação. “Não falo nem que tivéssemos patrocínio, mas uma ajuda ao menos para viagens já seria um grande avanço”. Para o ciclista, os atletas sergipanos são prejudicados pela ausência de estímulos. “Existem mais de quatro campeonatos nacionais todo ano, mas só participamos dos que acontecem no Nordeste porque não temos condições para viajar”, continua Walber Monteiro.

A falta de espaço para a prática também é criticada. Faltam locais adequados para treino e os ciclistas são obrigados a treinar nas pistas feitas para skate. “A gente fica prejudicado porque precisamos de rampas altas para vôo e as de skate são baixas”, argumenta. Os praticantes da modalidade se reúnem na pista de skate da Orla de Atalaia, mas praças também são utilizadas para reuniões. “Os que se interessam, começam por diversão e terminam levando a sério, eu chego a treinar quatro vezes por semana”, finaliza Walber Monteiro. Atualmente um quadro de 15 atletas participam regularmente de campeonatos.

Por Caio Guimarães e Aldaci de Souza

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