Brasileiro de futebol de mesa reúne veteranos e novatos

Torneio no Radisson se estende até domingo, 23 (fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Até o próximo domingo, 23, centenas de competidores de vários estados do Brasil se reúnem no Campeonato Brasileiro de futebol de mesa. Realizada no Hotel Radisson, na Orla da Atalaia, a competição se caracteriza por abranger todo tipo de participante: de veteranos e multicampeões a novatos com alguns meses de prática.

Um dos competidores mais experientes pé o gaúcho Lauro Moretto. Aos 73 anos, o botonista pratica a modalidade desde 2000, e já faturou um brasileiro master em 2010, um vice-campeonato estadual e duas quartas colocações em outros dois torneios nacionais: a copa do Brasil e o torneio centro-sul. Com um empate em 0 a 0 e uma vitória por 1 a 0 no atual campeonato brasileiro, o gaúcho revela o arsenal que trouxe para Aracaju.

Botonista em ação: paixão que une várias gerações

“Trouxe para cá quatro times, que uso de acordo com a cor do time adversário. Um é o Internacional, vermelho; o outro é o Atlético-MG, preto; outro é o Santos, azul, o e o branco é o River Plate”, conta. O botonista também mostra o que é preciso para se dar bem no futebol de mesa. “Eu jogava quando era moleque, e com as atribuições da vida acabei largando. Mas depois voltei com tudo. Treinar bastante é indispensável”.

Já o sergipano Josué Pereira não tem títulos ainda, mas gosta de destacar sua persistência. O único título que tenho é o de teimoso. Já participo há oito anos e nunca ganhei nada. Mas gosto de participar, e vim para somar”, conta.  Radicado em Alagoas, ele joga pela federação do estado que adotou. Mas, na mesa, usa time sergipano: o Confiança, seu time de coração. Participante de vários torneios nacionais, Josué destaca que praticar é a alma do botonismo. “Nesse esporte o sujeito tem que praticar de quatro a cinco dias por semana no mínimo”.

Josué: botões do time do coração

Outro sergipano, Valdson Souza, pratica há 15 anos, mas participa pela primeira vez de um campeonato brasileiro. “Só comecei a treinar pra valer há um mês e meio”. Depois de uma derrota por 1 a 0 e um empate em 0 a 0 contra o  pentacampeão brasileiro Diógenes Mota, o sergipano concluiu, em sua primeira competição nacional, que o que pesa é a concentração. “No último jogo, perdi muitas oportunidades. Quem tiver mais calma leva a partida”.

Por Igor Matheus

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