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Sergipano derrotou baiano por 3-0 (fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet) |
Maior promessa do atual boxe sergipano, o pugilista Cássio Oliveira atendeu às expectativas e sagrou-se bicampeão brasileiro da categoria cadete na manhã deste sábado, 5. Em luta realizada no Clube do Banese, em Aracaju, o sergipano bateu o baiano Aparício Santos por 3 rounds a 0 pela categoria até 63 kg e garantiu o caneco nacional pelo segundo ano seguido.
O título de Cássio arremata sua ótima campanha no campeonato, marcada por três vitórias sem um único round perdido – e uma delas vencida por nocaute aos 30 segundos do primeiro assalto. Na final, o sergipano diz que resolveu administrar o esforço. “Eu já sabia que a luta seria dura. Resolvi não dar tudo de mim no primeiro round para não cansar tanto no segundo. Mas no terceiro o professor Valter Duarte me pediu para entrar com tudo, e assim fiz. Estou muito feliz com a vitória, não só pelos familiares, mas pelos sergipanos que acreditaram em mim”, disse o campeão.
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O campeonato brasileiro de Cássio acontece na sequência do título mais importante de sua carreira até aqui: o bronze no Campeonato Mundial de Cadetes na Ucrânia, inédito na história do boxe brasileiro. Para o professor Valter Duarte, que atuou no corner de Cássio neste sábado e administra o projeto Punhos de Ouro, que lançou o atleta, a sensação que permanece é a de dever cumprido.
“É a concretização de um sonho. Além de termos o terceiro melhor atleta do mundo na categoria cadete, superando americanos e cubanos, temos um bicampeão brasileiro. A preparação foi difícil, pois o nosso projeto ainda funciona dentro de uma cadeia no bairro Santa Maria, mas conseguimos o resultado”, disse.
Outros atletas sergipanos também participam de decisões neste sábado no Campeonato Brasileiro de Boxe. À tarde, no ginásio do Clube do Banese, José Lomanto, Adenilson Júnior e Guilherme Pereira representam o estado na categoria cadete em vários pesos diferentes. Já pelo adulto, Max Santos e Arisson Tavares tentam trazer mais um título para Sergipe.
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Valter Duarte |
Por Igor Matheus