Chapecoense: mais de 20 mil devem ir à Arena Condá

A nota esclarece que o processo de identificação dos 71 corpos está finalizado (Foto: AeroCivil-Col)

Em nota oficial divulgada na manhã desta sexta-feira, 2, pela assessoria de comunicação da Associação Chapecoense de Futebol a previsão de chegada dos corpos no Brasil será no sábado, 3, pela manhã. A nota esclarece que o processo de identificação dos 71 corpos está finalizado e que o Clube aguarda a liberação que irá ocorrer após o embalsamento. A previsão, até a manhã desta sexta-feira, 2, é que a saída de três voos de Medellín, na Colômbia, para Chapecó-SC deve ocorrer às 19hs (horário de Brasília-DF) de hoje.

Com a mudança na liberação dos corpos para o Brasil, comunicada por meio do Instituto de Medicina Legal da Colômbia, houve alteração no velório e sepultamento do corpo do zageiro sergipano Willian Thiego, de 30 anos, morto na maior tragédia aérea envolvendo atletas do país. A informação do porta voz dos familiares, o pastor Aristóteles Brito, a previsão é que com a chegada do corpo de Thiego no Brasil, o atleta receba as homenagens no velório coletivo em Chapecó, Santa Catarina.

“A chegada dos três voos em Chapecó será intercalada e irá acontecer com intervalos de 15 minutos. A primeira aeronave deverá pousar no Aeroporto Serafim Enoss Bertaso por volta de 7hs (horário de Brasília) deste sábado (03-12). O cerimonial de homenagem terá duração de duas horas, aproximadamente. Na sequência, será respeitada a vontade das famílias e parte dos corpos será transladada para outras cidades”, explica a nota que informa que o acesso ao gramado na Arena Condá será restrito aos familiares, autoridades e pessoas diretamente ligadas à Chape. Os torcedores vão poder homenagear e se despedir das vítimas das arquibancadas.

Mais de 20 mil pessoas são aguardadas dentro da arena. “19 mil pessoas serão acomodadas nas arquibancadas da Arena, respeitando aos requisitos de segurança. Cerca de duas mil pessoas terão acesso ao gramado. Telões serão instados na parte externa”, enfatiza.

Por Kátia Susanna