Genilson e Vanderson
Se não conseguisse mobilizar os torcedores do interior sergipano e motivar a garotada para a prática do futebol, a Copa Sergipe Sub-15, uma promoção do governo do estado, através da SEEL cumpriu na íntegra o seu papel de promover a política de inclusão social e integração dos municípios sergipanos, através da interiorização do esporte.
Durante quase dois meses, 704 jovens com idade máxima de 15 anos, representaram 32 seleções municipais na disputa do título de campeão, que na final ficou com a equipe de Lagarto. Mas durante essas disputas surgiram nomes de futuros craques de futebol, que já começam a ser aproveitados pelas grandes equipes.
Do futebol sergipano nenhum dirigente, nenhum empresário compareceu aos jogos da Copa Sergipe Sub-15, isso nem nas partidas finais. Mas não faltaram empresários e dirigentes de clubes de outros estados. A cada jogo lá estavam os empresários, os caça-talentos na busca de futuros craques. Pelo menos três desses atletas pertencentes à seleção de Dores têm futuro garantido.
Só da Seleção de Dores três atletas serão aproveitados. Dois deles, o zagueiro Genisson Correia e o volante Wanderson Bispo já estão na equipe do Porto de Pernambuco, onde estão muito bem. Mas como compromisso assumido com os dirigentes de Dores eles vieram de Caruaru, para participar das duas partidas finais e foram destaques, contra Aracaju e na final, apesar da derrota nos pênaltis, para a seleção de Lagarto, na decisão do título.
Outro que deve ser aproveitado por uma equipe de outro estado nos próximos dias é o goleiro Toninho, também da equipe de Dores. A informação é que tão logo se encerrasse a competição, Toninho seria cedido ao Bahia para uma boa temporada nas equipes de base do Tricolor de Aço.
Para o secretário Leó Filho, o fato da competição revelar jovens atletas- como fez a Copa Sergipe Sub-17, revelando jogadores até para equipe do Santos-SP- ele já se considera como uma competição extremamente vitoriosa, pois atingiu todos os seus objetivos. “Temos mais é que comemorar o sucesso da competição, os resultados dentro de campo e o que acontece fora das quatro linhas, como por exemplo a ida desses atletas para equipes de outros estados. Com certeza todos eles terão um futuro promissor e através do esporte terão um excelente formação, moral intelectual e esportiva. Estamos satisfeitos com essa política de inclusão social através do esporte, promovida pelo governador Marcelo Deda e executada pela Secretaria do Esporte do Lazer”, disse Leó Filho.
Por Barroso Guimarães