Crianças no esporte: pequenos atletas, grandes promessas

Maikon Kennedy: sonho de ser lateral-direito (fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Todos os mitos do esporte foram, um dia, sonhadores. E quase todos os seus sonhos vieram da infância. É assim a vida das crianças que dedicam parte de suas vidas aos esportes: entregue desde cedo aos desafios, à disciplina, ao controle a à nobreza de se superar sempre. Neste Dia das Crianças, não são os adultos quem ditam as regras: são meninas e meninos que provam que é de pequeno que se chega a ser grande em qualquer modalidade.

Nenhum esporte no Brasil tem mais crianças sonhadoras que o futebol. Todos os dias, milhares de pequenas promessas suam em gramados, quadras, ginásios e várzeas para se aproximar do ofício de seus ídolos e, até, tentar ser descobertos.

No projeto Abraçando o Futuro, no Jardim Esperança, em Aracaju, não é diferente. É lá que Maikon Kennedy Santos, de 11 anos, aperfeiçoa sua aptidão para a lateral-direita. “Comecei a jogar bola com cinco anos na escola. Mas lá a gente fazia só para a educação física. Até que há uns dois anos me chamaram para cá. Sempre quis ser jogador de futebol”, conta.

Lucas Vinícius: fã de Messi

Fã de Léo Moura, do Flamengo, Maikon se atrapalha todo ao pensar no que quer no Dia das Crianças. “Eu queria um videogame. Mas se fosse uma bola oficial eu não acharia ruim não”. Já Lucas Vinícius, de 8 anos, joga no projeto há um ano como zagueiro, mas sonha com outra posição. “Quero ser goleiro”, diz. Iniciado no futebol por um primo, que o convidou a participar da escolinha, o pequeno Lucas não pensa duas vezes ao apontar seu ídolo. “Gosto muito do Messi”.

Campeãs do presente e do futuro
Há dois anos, Maria Clara Carvalho cansou de só ver as coleguinhas para cima e para baixo com as vistosas malhas de ginástica rítmica. Um dia, ela decidiu se juntar a elas. E hoje, aos 10 anos, a pequena atleta é uma das mais promissoras ginastas do estado, e já traz no currículo competições até fora do país.

Maria Clara: carreira internacional

“Gosto de treinar todos os dias e quero continuar na ginástica quando crescer”, destaca. Depois de citar o torneio que disputou na França como o seu momento predileto no esporte, a pequena também revela que se espelha na russa Yana Kudryavtseva, um dos maiores nomes da modalidade. “Quero ser como ela: a melhor do mundo”.

Já a pequena Natália Araújo, de seis anos, acabou de entrar no esporte. “Foi a tia que me convidou pra participar. E eu quero aprender”, ela diz. Aluna do infantil 5 na sua escola, Natália observa as colegas do lado de fora do treino e revela que já tem uma referência importante na vida. “Quero ser professora de ginástica. Que nem a minha”.

Prodígios à vista
Na escola, ele é conhecido como “securinha”. E a razão é simples: assim que toca o recreio, Mateus Moura, de 11 anos, é o primeiro a se posicionar para mais uma rodada interminável de partidas de tênis de mesa. Iniciado pelo pai Enéas, o garoto mostrou tanta energia que acabou na Academia Sergipana de Tênis de Mesa (ASTM), o principal clube da modalidade no estado.

Mateus Moura: o "securinha" em ação

E é lá que o inquieto Mateus vem fazendo seu currículo: com participação em três competições – inclusive na última Copa Brasil –, o garoto já tem duas medalhas de bronze conquistadas – e tudo isso com apenas quatro meses na academia. Fã do mesatenista paulista Gustavo Tsuboi, ele planeja mais. “Ainda tenho a última etapa do sergipano para participar, em novembro”.

Também com 11 anos, Artur Figueiredo já fez futebol, natação e judô, mas se encontrou mesmo batendo com a bolinha em cima da mesa. Participante de três etapas do Campeonato Sergipano deste ano, o jovem atleta também mostra que gosta de aprender com quem sabe.

“Assisti muitos jogos na última Copa Brasil que aconteceu em Aracaju. Vi muitos velhinhos jogando muito e vi a final da categoria juventude, que foi um jogão”. Influenciado pelo tio Alécio, que já foi até presidente da ASTM, Artur é do tipo que absorveu cedo o espírito desportivo. “Não ganhei medalhas em competições ainda. Quando jogo nos torneios, geralmente caio nas quartas de final. Mas não fico chateado com isso não”.

Por Igor Matheus

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais