Definidas seleções de handebol feminino para Jogos de Pequim

Já são conhecidas todas as seleções de handebol feminino, que disputarão as Olimpíadas de Pequim. Além do Brasil, que conquistou a vaga com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, no Rio Janeiro, o campeão mundial, Rússia, o campeão europeu, Noruega, o campeão da África, Angola, o campeão da Ásia, Cazaquistão e o país sede, China, já estavam garantidos. O restante das vagas foram completadas após a disputa do Pré-Olímpico, no final de março, onde se classificaram Alemanha, Suécia, França, Coréia do Sul, Romênia e Hungria.

 

Para o técnico Juan Oliver todos os classificados são de alto nível . “Todos os adversários são muito difíceis, pois são as oito melhores do mundo e dos campeões de cada continente. Acho que o único rival de menos tradição é o Cazaquistão, os demais são muito fortes. Neste momento não posso apontar nenhum favorito ao título. Precisamos de mais tempo para ver a evolução de cada equipe, analisar a preparação de cada uma e, só no final de julho acredito, é que vamos poder destacar alguma seleção”, disse.

 

O sorteio das chaves será realizado apenas em meados de junho e, enquanto não sabe quem serão os primeiros adversários, Juan estuda todas as seleções. “Estamos estudando todos os países. Nós iremos nos reunir novamente em maio para o Torneio da Itália. Até lá, as jogadoras seguem treinando em seus clubes e eu vou assistir algumas competições na Europa para observar tanto as adversárias, quanto as nossas jogadoras”, comentou.

 

“Pretendemos ter todo repertório das adversárias até o mês de junho, pois todos os jogos que realizamos são analisados e preparados com antecedência. É importante termos o histórico de ataque, defesa e contra-ataque dos adversários, além de um estudo individual de cada jogadora”, explicou Juan Oliver.

 

O primeiro encontro da seleção este ano foi para o Torneio de Portugal, de 24 a 30 de março, onde terminou com o vice-campeonato. “Esta etapa foi muito boa para a nossa equipe, pois além dos jogos, no qual enfrentamos grandes equipes, pudemos relembrar as jogadas, treinar vários sistemas defensivos, analisar as jogadoras e realizar algumas avaliações físicas que são muito importantes. No Torneio, enfrentamos a campeã européia, Noruega, e jogamos muito bem na defesa, tivemos um bom aproveitamento e perdemos poucas bolas, e conseguimos sair com a vitória. Já na final, contra as chinesas, as jogadoras estavam um pouco mais desgastadas, mas mesmo assim jogamos bem, o problema foram as finalizações. Precisamos melhorar esse fundamento nas próximas fases, temos que diminuir o número de erros de passes e arremessos”, comentou.

 

“Estamos no caminho certo graças ao empenho da CBHb, da Petrobras e do COB em nos ajudar a realizar a melhor preparação possível. As jogadoras estão muito comprometidas, com uma boa atitude. Todas elas estão bem, se preparando muito, pois querem ir aos Jogos Olímpicos e ajudar o Brasil. Terei muita dificuldade para definir as 14 que irão a Pequim”, finalizou Oliver.

 

 

 

 

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