Dirigente aponta culpados por briga em final do futsal

Final entre Lagarto e Real Moitense foi para o TJD (foto: divulgação)

A confusão generalizada na última terça-feira, 20, durante a final do Campeonato Sergipano de Futsal, tem culpados claros segundo o presidente da Federação Sergipana de Futebol de Salão (FSFS), Manuel Cruz. Para o dirigente, tanto o jogador Hiltinho, do Real Moitense, a torcida do Lagarto e a polícia podem ser apontadas como responsáveis pela bagunça, que interrompeu a decisão antes do apito final e levou a definição do campeonato para o Tribunal de Justiça Desportiva.

“O atleta provocou a torcida de forma acintosa após seu gol e foi sim um dos responsáveis. Mas a própria torcida, que poderia reclamar disso esbravejando, o que seria normal, preferiu atirar coisas no ginásio e quebrar placas de publicidade. E o regulamento é muito claro. A equipe cuja torcida provocar desordem será punida. A própria imprensa não podia trabalhar, pois os torcedores jogavam coisas em cima dos profissionais”, disse.

Manuel Cruz também lamentou o comportamento da torcida do Lagarto, que espalhou a confusão, e a apontou como “despreparada” para acompanhar partidas de futsal. “A torcida do Lagarto não tem condições de assistir a nenhum jogo. É preciso conversar com os dirigentes do time para que eles avaliem o comportamento da torcida. O campeonato teve jogos com várias torcidas, mas basta ter a presença da torcida do Lagarto para termos problemas. E não é a primeira vez que isso acontece”.

FSFS X Polícia

O presidente da FSFS ainda destacou a parcela de responsabilidade da polícia no incidente. “Retirar-se do ginásio foi um grande erro da polícia. A segurança particular cuida do patrimônio, mas não tem poder para prender, para colocar pra fora. Já o policial fardado inibe quem vai ao local para bagunçar. Quando a polícia entrou, o ambiente ficou tranquilo imediatamente. Se eles já estivessem dentro do ginásio, aquilo tudo não teria acontecido”.

Manuel ainda frisou que o posicionamento da polícia de permanecer do lado de fora do ginásio fere o Estatuto do Torcedor. “No artigo 13, está claro que todo torcedor tem direito a segurança em eventos desportivos. Irei me reunir com a Federação Sergipana de Futebol para que possamos conversar com o governador sobre essa posição equivocada da polícia”.

O coronel Edmilson Barros, comandante do Policiamento do Interior, respondeu às observações de Manuel Cruz. Para ele, a única responsável pela confusão da final é a própria Federação de Futsal. “Infelizmente a federação faz um evento sem enviar ofício com antecedência para a polícia. Só enviaram no dia da decisão, e à tarde. Assim fica difícil fazer a preparação adequada. Mesmo assim, a corporação fez sua parte. Atribuo a confusão somente à falta de organização e de compromisso da federação”, disse.

Por Igor Matheus

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