Duda Lisboa: “quero participar de uma Olimpíada”

Duda Lisboa: "Vou jogar até meu corpo aguentar" (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Na primeira parte da entrevista ao Portal Infonet, a jogadora de vôlei de praia Duda Lisboa falou de seus ídolos, da vitória sobre Larissa e Talita no último Open e mencionou suas conquistas mais importantes. Nesta segunda e última parte, o maior nome do esporte sergipano atual entra em detalhes sobre sua vida longe do vôlei, sua relação com a mãe e sobre suas atuais parceiras Elize Maia e Tainá Bigi. Acompanhe abaixo.

Portal Infonet – Você está no terceiro ano do ensino médio. Como é conciliar a rotina de atleta internacional com a vida de estudante?
Duda – Faço só trabalhos, de todos os assuntos. São 18 trabalhos por semestre. E acho que está dando pra acompanhar. Já com os colegas de escola só convivi no primeiro mês de aula, em fevereiro. Depois foi só viagem. Se eu somar o tempo que passei em casa esse ano, acho que dá uns dois meses.

Portal Infonet – E em que tipo de carreira pensa quando largar o vôlei?
Duda – Vou jogar até meu corpo aguentar, mas não quero ficar só com o vôlei. E ainda não sei o que vou fazer. Já pensei em medicina veterinária, até em design de interiores. Talvez eu faça um desses cursos de dois anos. O que sei é que gosto de cuidar das pessoas. Queria poder ajudar quem mora nas ruas.

Duda e Elize: química imediata (foto: CBV)

Portal Infonet – Como é sua relação com Cida Lisboa, que é sua mãe e sua técnica ao mesmo tempo?
Duda – Ela é mãe na hora certa, dentro de casa, e técnica dentro de quadra. E quando a técnica é a mãe é diferente, pois ela já sabe quando estou estressada, quando não estou. Só no olhar a gente já se conhece.

Portal Infonet – Como começou sua parceria com a capixaba Elize Maia?
Duda – Nos conhecemos no Super Praia do ano passado e estreamos no mundial em abril. E a química bateu, a dupla encaixou mesmo sem nos conhecermos bem. Treinamos dois períodos, de manhã e de tarde, no Rio, e fomos direto para a Suíça. Jogamos o qualifying, que é um jogo nervoso, pois se você perde está fora do campeonato, vencemos o primeiro jogo, passamos pelo segundo e terminamos em quinto lugar. Em outra etapa lá na Republica Tcheca, ficamos em terceiro. E hoje já temos seis meses de parceria.

Duda e Tainá: Sergipe bem representado (foto: CBV)

Portal Infonet – Você e Tainá acabaram de se consagrar tricampeãs brasileiras do sub-21. Como é essa parceria com ela?
Duda – Já estamos jogando juntas desde o primeiro mundial em 2013. Começamos pelo campeonato brasileiro e fomos ao mundial, tanto no sub-19, no qual fomos campeãs, quanto no sub-21. Chegamos a treinar juntas em Saquarema por três meses e convivemos muito tempo juntas na seleção. E deu certo.

Portal Infonet – Qual foi o momento de sua vida em que você definiu que queria ser atleta de vôlei de praia?
Duda – Quando fiquei dois meses longe de casa e tive que entender que teria de abdicar de várias coisas. Eu tinha uns 13 anos e já estava na seleção. Foi a época em que eu estava saindo da infância e entrando na pré-adolescência, já com outra cabeça.

Portal Infonet – E qual seu maior objetivo neste esporte?
Duda – Participar de uma Olimpíada. Acho que é o ápice de um atleta. Ele pode jogar mundial, brasileiro, qualquer torneio, mas se não chegar nas Olimpíadas, não alcançou seu auge. E independente de quem esteja comigo, quero estar em uma.

Por Igor Matheus

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