Torcedores do Canarinho no Batistão: público fraco na primeira partida da série D (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet) |
O Estanciano não tem condições de mandar seus jogos no estádio Lourival Baptista. É o que diz o presidente do clube, Sidnei Araújo. O campo no qual o time sergipano mandava seus jogos, o estádio Augusto Franco, o Francão, corre risco de ser interditado pelo Ministério Público Estadual, e diante disso, o dirigente assumiu tom de extrema preocupação com os rumos do clube no Campeonato Brasileiro da Série D.
De acordo com Araújo, o Canarinho não tem como arcar com as despesas do Batistão – além de arrecadar muito pouco no estádio. “Teríamos um prejuízo pesado em todos os jogos. Se no Francão conseguimos fazer uma renda de R$ 44 mil, no Batistão, pelo menos nesse último jogo, arrecadamos pouco mais de R$ 3 mil. Fora que só para abrir o estádio custa algo em torneio de R$12 mil. Vamos pagar para jogar”.
Sidnei também reclamou da forma como foi realizada a transferência do jogo do Estanciano contra o Treze da Paraíba, realizado no Batistão no último domingo, 12. “O regulamento da CBF exige que os laudos técnicos dos estádios sejam entregues 30 dias antes de o campeonato começar. Isso em qualquer série. Quando foi na sexta-feira, em cima da hora, o laudo da Polícia Militar não foi acatado e o jogo teve de ir para o Batistão”, queixou-se.
Mesmo diante do impasse, o presidente do Estanciano não quer pensar em desistir da série D. “Se desistirmos do campeonato, seremos penalizados e ficaremos de fora de várias competições da CBF”. Revoltado, o dirigente do Canarinho está empenhado em fazer o time voltar a jogar em casa.
“Respeitem o povo de Estância. Não é possível que um time que passou tanto tempo sem disputar nada tenha que jogar fora do município. Queremos jogar no Francão”.
Por Igor Matheus
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