Ex-campeão sergipano termina em 13º no ciclismo de pista

Gideoni, verde e amarelo: fazendo história (Foto: Antonio Borga/ CBC)

Ele é cearense, mas começou no ciclismo em Sergipe, chegou a ser campeão estadual e agora fez história na modalidade com sua participação nas Olimpíadas do Rio 2016. Nesta segunda-feira, 15, Gideoni Monteiro, único representante do país na modalidade de ciclismo de pista Omnium – e o primeiro após 24 anos sem brasileiros nessa categoria nos Jogos – encerrou sua participação na 13ª colocação.

O ouro foi para o italiano Elia Viviani, seguido pelo britânico Mark Cavendish, prata, e pelo dinamarquês Lasse Norman Hassen, bronze. Na prova de 1 km contrarrelógio, Gideoni pedalou forte diante de grandes nomes da modalidade, mas a experiência dos estrangeiros prevaleceu e o brasileiro acabou na 16ª posição. O atleta subiu uma posição na flying lap (volta lançada), saindo da pista como 15º colocado. Na corrida por pontos, o cearense surpreendeu e ficou no Top10 da disputa, e encerrou a prova em 9º lugar. Na somatória final, Gideoni ficou com 94 pontos.

"Olimpíada tem uma atmosfera completamente diferente. O nível é superior ao de qualquer outra competição, podemos confirmar com as diversas quebras de recordes. Mas entramos e saímos de cabeça erguida. Sabíamos das dificuldades e trabalhamos para tentar contorná-las da melhor maneira. Encerro a minha participação feliz por ter representado o meu país e principalmente por poder levar a imagem do ciclismo de pista brasileiro para milhões de pessoas. Agradeço imensamente o apoio e incentivo que recebi do público durante todos esses dias", disse Gideoni.

Com informações da Confederação Brasileira de Ciclismo