Feijão, ícone do jiu-jitsu: “ouço meus mestres até hoje”

Rodrigo Feijão: respeitado multicampeão (Fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Um sujeito com nada menos que 32 anos dedicados ao jiu-jitsu já não poderia ser tratado com algo menos que Mestre. Mas o faixa-preta 4º grau Rodrigo Feijão ainda acumula sete títulos mundiais, outros dois mundiais na categoria Master, uma Copa Japão Open e um pan-americano.

Respeitado por alunos, adversários e até por outros mestres, Feijão foi convidado pelo faixa-preta Ivan Lima a vir a Aracaju no último sábado, 14, para dar um seminário especial a 70 atletas e alunos da arte suave. E foi lá mesmo, no Centro de Treinamento da Guarda Municipal, que o atleta e professor conversou com o Portal Infonet sobre sua carreira. Para Feijão, é difícil identificar se a atual fase do jiu-jitsu é a melhor do esporte.

“Agora é a fase da internet, da mídia. O jiu-jitsu está realmente em alta, mas nas décadas de 90 e 2000 ele atravessou um grande momento também”. Já sobre os grandes atletas da atualidade, Feijão prefere ser político. “Cada um tem um gosto. Há pessoas muito boas e não vou identificar nomes. Estamos em uma fase de transição desse pessoal de ponta, mas há grande lutadores atualmente”.

"Minha caminhada está só começando"

O multicampeão também comentou sobre a sempre complexa relação entre o jiu-jitsu e o torneio de artes marciais mistas representado pelo UFC. “O pró é que algo como o UFC deixa o jiu-jitsu sempre na mídia, e a nossa arte está sempre representada. O contra é que muitas pessoas entram na sua academia achando que serão lutadores de MMA no UFC. E não é assim”, diz.

Feijão explicou ainda porque o Brasil ainda é o país do jiu-jitsu – apesar da arte ter se disseminado por muitos outros países. “Aqui no Brasil há pelo menos uma ou duas academias de jiu-jitsu tanto em cidades grandes como nas pequenas. Já nos outros países só há academias nas grandes capitais”.

Por fim, o faixa-preta revelou o que o fez chegar longe na arte suave. “Comprometimento comigo mesmo. Nunca desisti, sempre fui disciplinado, sempre gostei de treinar, sempre ouvi meus mestres e os ouço até hoje. Tudo isso foi essencial para minha caminhada, que ainda está só começando”.

Por Igor Matheus

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