Um grande encontro de grupos de capoeiristas da capital marcou o primeiro batizado Fundação Renascer e Coquinho Baiano do Nordeste, que aconteceu no último domingo, 22, na quadra da instituição, no conjunto Médice. Ao som de atabaques, berimbaus e caxixis, quatro adolescentes – uma menina e três meninos – receberam o primeiro cordão (graduação) na capoeira. “Capoeira não é só levantar pernas para o ar”, afirma a professora Nágila Gama de Oliveira, ao fazer referência à importância do esporte na inserção e integração do adolescente na comunidade. 
O batismo na capoeira também levou os adolescentes a interagir
O evento, que reuniu dezenas de capoeiristas e também marcou as comemorações do Dia do Folclore, contou com as participações do mestre Tuim – do Coquinho Baiano de São Paulo (SP) – e do contramestre Gula – do Bambae da cidade de São Vicente (SP). O domingo foi de festa e também de solidariedade com os grupos de capoeira fazendo doações de brinquedos, roupas e calçados, que foram destinadas aos abrigos Sorriso, Izabel Abreu e CEO.
Antes do batismo, houve um aulão, seguido de uma grande roda de capoeira envolvendo integrantes de vários grupos, em que os novos graduados puderam mostrar suas habilidades. Adolescentes do Izabel Abreu que fazem para do projeto “Dançando para Renascer” fizeram apresentações de samba de “Pareia” e Maculelê. A festa foi acompanhada pelo diretor Operacional, Rivaldo Sobral, que representou a presidente da Fundação Renascer, Antônia Menezes, e a coordenadora do abrigo Izabel Abreu, Andresa Cruz.
Nagila destacou que a capoeira é um importante meio para se reinserir e integrar os adolescentes na sociedade. “No próximo dia 2 de setembro, os adolescentes farão uma apresentação de Maculelê na Universidade Tiradentes”, lembrou a professora.
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