Futebol sergipano: promotor continua investigações

Nessa sexta-feira, dia 5, o promotor do patrimônio público, Eduardo Seabra, que investiga as denúncias de irregularidades do futebol sergipano, ouviu o presidente da Fundesp, Leó Filho. O promotor disse que o objetivo da convocação de Leó é esclarecer algumas denúncias feitas pelo presidente do Confiança, Célio França, que acusa a Fundesp de privilegiar o time do Sergipe, em detrimento do time proletário. Além disso, Célio disse que apenas duas federações amadoras recebem apoio da Fundação, a de handebol, que é dirigida por Edson Barros – também diretor do Sergipe – e a de ginástica – presidida pela professora Luciene Resende -. No depoimento, Leó Filho negou as acusações do presidente do Confiança, no que diz respeito a Fundesp, apresentando argumentos para comprovar que as acusações não eram verdadeiras. Ele disse disse que não fez privilégio a nenhum time em detrimento de outro, no que diz respeito à cessão do Batistão – “Decidi não ceder o estádio para nenhuma equipe, por entender que prejudicaria o gramado, para os jogos oficiais”, disse.
INIMIZADE – Sobre as acusações de que apenas duas federações são beneficiadas pela Fundesp, Leó informou que isso não condiz com a verdade, uma vez que todas elas, num total de 26, estão instaladas no prédio onde funciona a Fundação, sem nenhuma discriminação. “Para provar que não trato nenhuma delas com discriminação, o presidente da Federação Sergipana do Futebol de Salão, Renan Tavares, é meu inimigo pessoal e nem deixei de apoiá-lo, isto é uma prova que os relacionamentos pessoais não prevalecem na minha administração”, disse. Leó Filho disse ainda acreditar que o motivo que levou Célio França a fazer essas acusações tem como base o fato dele ter negado a administração das bilheterias e portarias durante os jogos do Confiança. “A Fundesp não é responsável pela liberação das bilheterias e portarias, e sim, a Federação Sergipana de Futebol”, acrescenta ele.
CARIVALDO – O presidente da Federação Sergipana de Futebol, Carivaldo Souza, que já prestou declarações ao promotor Eduardo Seabra, pediu para que não fosse revelado ao público o conteúdo do seu depoimento. Além disso, o promotor esclareceu que em momento algum falou que ficou satisfeito com o depoimento de Carivaldo, como corriam os boatos. “Eu não posso opinar sobre o assunto, senão estarei prejulgando”, disse o promotor.

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