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Movimento Azulino convidou torcida do Confiança para doações (Fotos: Portal Infonet) |
Um grupo de torcedores do Confiança resolveu levar sua vibração para além das arquibancadas na manhã deste sábado, 1º. O Movimento Azulino organizou uma doação de sangue no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), e convocou toda a torcida proletária para um gesto de solidariedade na semana do Doador Voluntário. De acordo com a coordenação do Movimento, a estimativa é de que mais de 50 torcedores compareçam ao ato, organizado sob o tema ‘Vamos espalhar o sangue azul pela cidade’.
À frente da ação, Ítalo Romany afirma que o objetivo é trazer a torcida para eventos extra-campo, mostrando a sociedade o real caráter do torcedor. “Nós sempre procuramos o sentido social, por que muita gente acha que torcedor é o cara perigoso, que só faz bagunça no estado. Mas na verdade o torcedor é humano, quem vive o futebol tem boa índole”, esclarece.
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Organiza espera que 50 torcedores compareçam a ação |
O organizador ressalta a importância das doações durante o período do final do ano. “Nesse período natalino, é importante despertar o espírito de solidariedade”, expõe Ítalo. Ainda segundo o coordenador, as ações do Movimento Azulino visam a integração do jovem. “A gente quer acabar com essa imagem de que o torcedor é o pessoal mais velho. Queremos resgatar o jovem, trazendo ele para mostrar sua cara na sociedade”, diz.
Doações
O superintendente do Hemose, Renato Dantas, salienta a necessidade de doações durante todo o ano. “Não só no final do ano, mas todos os dias nós precisamos de doadores, já que o sangue é perecível. Nossa meta é de conseguir entre 100 e 120 doadores por dia. Nesta semana conseguimos ultrapassar a meta, mas tem dias em que não chegamos nem a 60 doadores. Por isso, é importante que todos se organizem e tenham essa consciência”, descreve o superintendente.
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Renato Dantas: doações são necessárias durante todo o ano |
Renato explica que para cada bolsa de sangue doada, quatro vidas são beneficiadas. “O sangue é dividido segundo seus componentes, e cada parte vai para um receptor diferente”, diz. Ainda segundo o superintendente, a maior demanda nos bancos de sangue costuma ser os tipos sanguíneos negativos. “Pelo fato de serem mais raros, os tipos negativos são os primeiros a se esgotar. Mas todo sangue é bem vindo. Precisamos que a sociedade se empenhe nesses gestos de cidadania e responsabilidade social”, convida.
Por Nayara Arêdes e Kátia Susanna
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