Handebol: Juceli de malas prontas para a Dinamarca

   Juceli
SANTO ANDRÉ / SP (LCS) – De Guaratinguetá, interior de São Paulo para a Dinamarca. Juceli Salles Rosa é mais uma atleta da Seleção Brasileira de Handebol Feminino a jogar na Europa. A pivô que estava há cinco anos na Metodista / Besni / São Bernardo jogará no H.C. Randers na próxima temporada. Da Seleção Brasileira tricampeã dos Jogos Desportivos Pan-americanos no Rio de Janeiro, 11 das 15 jogadoras atuam fora do país.

Juceli, como a maioria dos atletas, começou a jogar na escola e aos quinze anos foi convidada a atuar pelo time da sua cidade natal. Profissionalmente passou pelas equipes de Mirassol, Guarulhos, Ulbra (RS) e São Bernardo. E agora terá um grande desafio profissional e pessoal: jogar na Dinamarca. “Será um dos maiores desafios da minha vida. Vou recomeçar tudo aos 29 anos, mas acredito que neste momento será o melhor para mim e para a minha família. Na Dinamarca se joga o melhor handebol do mundo, a estrutura é muito boa e para o meu filho será uma grande experiência cultural. A proposta foi muito boa e não tinha como recusar”, disse.

 Há nove anos na Seleção Brasileira, Juceli é tricampeã dos Jogos Desportivos Pan-Americanos (Winnipeg/99, Santo Domingo/03 e Rio de Janeiro/07), tetracampeã do Pan-Americano de Seleções, bicampeã Sul-Americana, duas participações em mundiais – Júnior (Costa do Marfim/97) e adulto (Rússia/05), além de campeã do Torneio das Nações em 2006, na Holanda. Com sua transferência para um clube europeu só vai faltar um sonho a ser realizado: disputar uma Olimpíada. “Jogar na Europa é uma grande oportunidade de realizar o meu sonho que é disputar uma Olimpíada. Acredito que jogando lá vou evoluir cada vez mais e terei grandes chances de compor o grupo que estará em Pequim”.

Juceli será companheira de equipe da goleira Chana Masson que foi a primeira jogadora brasileira a jogar fora do Brasil. “A Chana é uma grande amiga e tenho certeza que me ajudará muito principalmente nessa fase de adaptação. Ela já está fora do país desde 2000, é a pioneira, e abriu portas para todas as jogadoras brasileiras”, comentou.

A pivô credita o crescimento do handebol brasileiro feminino à chegada do técnico espanhol Juan Oliver e da maioria das jogadoras estarem na Europa. “A evolução do handebol brasileiro se deve ao grande trabalho do Juan Oliver e da experiência internacional que as jogadoras estão adquirindo jogando fora do país” – finalizou a atleta, que embarca para a Dinamarca nesta quinta-feira (02), às 21h.


 

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