Hortência e Oscar Schmidt: ícones do basquete e cestinhas do Brasil

O basquete é um dos esportes mais populares do mundo e reúne uma legião de admiradores ao redor do mundo. No Brasil, a história do basquete é representada por jogadores de ótimo desempenho que fazem história em competições do esporte. No entanto, dois nomes são referência do basquete no Brasil: Hortência e Oscar Schmidt.

Rainha Hortência

A trajetória de Hortência no basquete começou cedo após seu talento para o esporte ser notado por um professor de Educação Física. A carreira profissional começou em 1973 ao jogar pelo time de São Caetano do Sul, ficando até 1975. Seguindo seu caminho, a atleta foi contratada pelo Higienópolis, time de Catanduva, interior de São Paulo. Em sua passagem pelo time, Hortência conquistou três campeonatos paulistas, em 1978, 1979 e 1980.

Aos 17 anos, o talento de Hortência a fez conquistar uma posição na Seleção Brasileira. A partir dos anos 1980, a atleta viu o boom em sua carreira e levou vários títulos, como a medalha de bronze nos Jogos Panamericanos de Caracas e a medalha de prata nos Jogos Panamericanos de Indianápolis, em 1987.

Em 1994, Hortência resolveu se aposentar das quadras, mas seu talento a renderam mais uma medalha nas Olimpíadas de 1996. Isso mesmo, a Rainha retornou para as quadras para integrar o time brasileiro, levando a medalha de prata.

A Rainha Hortência é considerada a maior pontuadora de basquete pela Seleção Brasileira. São 3.160 pontos marcados em 127 partidas.

O maior cestinha do mundo

A carreira profissional de Oscar Schmidt começou em 1974, com sua mudança para São Paulo aos 16 anos para integrar o infanto-juvenil do Palmeiras. Seu talento rendeu posições de destaque e Oscar foi convocado para a seleção juvenil de basquete, e em 1977 foi eleito o melhor pivô do sul-americano juvenil, garantindo uma vaga na seleção principal.

Com passagens pelo Sírio, pelo América do Rio e por times italianos, é impossível não associar a trajetória de Oscar com a Seleção Brasileira. Marcado como um dos maiores nomes do basquete mundial, o atleta defendeu seu país em cinco Olimpíadas e trouxe alegria para os admiradores do esporte. Nos Jogos Olímpicos, Oscar conquistou o posto de maior cestinha da história das Olimpíadas com 1093 pontos.

Com uma carreira tão estrelada, Oscar deixou seu legado com marcos incríveis, sendo o maior cestinha da história do basquete com 49.737 pontos marcados.

Ícones do basquete no Brasil, Hortência e Oscar foram escolhidos em 2018 como representantes dos atletas na Assembleia da Confederação Brasileira de Basquete.

Fonte texto e foto: Sherlock Communications

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