Joãozinho da Mangueira recebe homenagem da Rádio Jornal

O ex-ponta esquerda João Marques de Oliveira Souza, de 48 anos, o Joãozinho da Mangueira, que atuou e conquistou títulos pelo Sergipe e Confiança na década de 70, foi homenageado no último sábado, pela Rádio Jornal AM (540 KHz), com o troféu “Honra ao Mérito” pelos relevantes serviços prestados ao esporte sergipano. Na oportunidade, o ex-atleta que atualmente é presidente da Sociedade Esportiva São Cristóvão, de Carmópolis, foi entrevistado pelos radialistas João Batista de Santana e Leal Júnior e ouviu depoimentos de amigos. Natural de Aracaju, Joãozinho da Mangueira iniciou a carreira em 1972 nas divisões de base do Club Sportivo Sergipe, em 74 e 75 foi bi-campeão profissional pelo time rubro atuando como jogador amador. Já em 76 e 77 voltou a ser bi-campeão, desta vez, jogando pela Associação Desportiva Confiança. Em 78 e 79 conquistou mais dois títulos estaduais como profissional defendendo o Santa Cruz de Pernambuco. Em 81 e 82 jogou no Corinthians Paulista e em 83 foi convocado para a Seleção Brasileira de novo. Antes de encerrar a carreira foi vice-campeão pelo Sport (PE) e pelo Bahia. Muito emocionado Joãozinho da Mangueira disse que estava feliz pela homenagem que estava recebendo da Rádio Jornal AM e confessou que gostaria de ministrar aulas numa escolinha de futebol que tivesse apoio dos poderes públicos. Sobre a substituição de seu sobrenome por “da Mangueira” explicou que surgiu quando jogava no Confiança e depois de um treino que não houve, porque um diretor do time tinha falecido, foi tirar manga em um sítio próximo ao local de treino, no bairro Santo Antônio. Ao retornar para casa de carro, a equipe de reportagem de uma TV o encontrou descendo a ladeira do Santo Antônio e ao pedir para dar uma paradinha, o porta-malas se abriu e as mangas caíram se espalhando para tudo quanto é lado. Durante o programa Joãozinho lembrou que na época em que jogou o salário era pago em dinheiro e em dia, enquanto os jogadores tinham amor ao clube, o que não existe mais hoje em dia. Uma fase triste em sua carreira foi quando perdeu o passe do Sport (PE) ao acreditar numa promessa de jogar num clube português. “Abri mão do time pernambucano para ficar com o passe livre”, lamentou. “Não tenho mágoa nem vergonha de não ter acumulado riquezas quando jogava. A riqueza que tenho são os meus filhos, o que eles recebem talvez seja pouco, mas o que ofereço é de coração”, afirmou Joãozinho da Mangueira no final do programa ao agradecer os depoimentos de amigos e responder os telefonemas dos ouvintes. A entrevista com Joãozinho da Mangueira foi encerrada com a entrega do troféu Honra ao Mérito, feita pelos radialistas João Batista e Leal Júnior.

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