Jogadores e técnicos avaliam final polêmica da Superliga

Wilson Galego (de amarelo), técnico do Moita, não gostou nada da arbitragem do campeonato (foto: Zerosa Filho/ CBFS)

O empate em 7 a 7 entre Moita Bonita e Atlântico neste domingo, 15, que deu o título da Superliga de Futsal aos gaúchos e um amargo vice-campeonato aos sergipanos, conteve um lance que pôs em segundo plano todo o grande desempenho de ambas as equipes: um lateral a favor do Atlântico que, na sequência, culminou no gol do título dos visitantes. Para o time do Moita Bonita, o lateral não existiu – e esse detalhe, segundo eles, pode ter-lhes custado um campeonato.

O técnico do Moita Bonita, Wilson Mendonça, o Galego, admite que não viu o lance direito e quer averiguar. “Se o lateral foi marcado indevidamente, então perdemos o título num erro de arbitragem. Se o time adversário ganhasse pela forma como estava jogando, tudo bem. Mas na hora em que tomamos o gol, não merecíamos perder o título”. Galego também se mostrou muito insatisfeito com a arbitragem do campeonato como um todo. “O nível foi muito baixo. Praticamente todos os árbitros eram locais. Deveriam ter trazido árbitros mais capacitados”, disse.

Fabinho, fixo do Moita, atestou certeza quando ao lance: não foi lateral para o Atlântico. “Todo o time viu que a bola não bateu em ninguém, pois Pita esticou a perna”. Já Keké, grande nome da partida e do Atlântico, disse que a arbitragem, se os beneficiou, também os prejudicou. “Nós também quase perdemos o jogo graças a erros da arbitragem. Basta lembrar do pênalti marcado na prorrogação, que não existiu”, argumentou.

Por fim, o técnico do Atlântico, Adão Guimarães, também comentou o lance. “A bola foi cruzada e desviada pela equipe do Moita. Tanto é que ninguém reclamou do lateral na hora. Só reclamaram depois do gol tomado”. O técnico gaúcho também elogiou a arbitragem. “Foi excelente, a melhor da Superliga. As demais foram muito tumultuadas”.

Por Igor Matheus