Luta Olímpica mostra força nos Jogos da Primavera

Competições masculinas e femininas envolveram 17 escolas (foto: Igor Matheus/ Potal Infonet)

Na tarde desta quinta-feira, 25, uma das modalidades que mais crescem no estado estreou com tudo nos Jogos da Primavera categoria B: a luta olímpica. Realizada no Centro de Esportes Educacionais, no ginásio do antigo Colégio Brasília, as competições masculina e feminina reuniram 55 atletas de 17 escolas estaduais e privadas e provou que o esporte vive sua grande fase no estado.

De acordo com Luciano Vieira, presidente da Federação Sergipana de Luta Olímpica, a modalidade começou a se estabelecer em Sergipe há mais ou menos três anos e tem crescido entre as escolas. “Temos alguns trabalhos já desenvolvidos em escolas públicas, e agora é que as escolas particulares estão aderindo. Grande parte do estímulo vem da possibilidade de medalhas. Por enquanto, é muito mais tranquilo conseguir chegar a um torneio nacional de luta olímpica do que de judô, por exemplo”, explica.

Izaías Silva vence na estreia: do judô para a luta olímpica

A competição desta quinta tambem foi a primeira edição dos Jogos da Primavera a contar com o tapete olímpico, piso oficial para realização das lutas. Constituído por dois rounds de dois minutos no máximo, a luta é definida por pontos: o primeiro adversário a conseguir abrir cinco pontos de vantagem sobre o outro – por meio de golpes e manobras diversas de estabilização – é declarado vencedor.

Experientes “estreantes”
Simples, a luta olímpica tem atraído jovens atletas de outras artes marciais.
Com seis anos de vivência no judô – e uma penca de títulos nos tatames, incluindo um vice-regional –, a jovem Bianca Costa, do Colégio Santanna, estreou este ano na modalidade e já começou bem: nas primeiras duas lutas, conseguiu de cara duas vitórias. “O professor me chamou e aceitei fazer. Entrei para adquirir mais resistência. É um esporte que exige muita força”, explica.

Bianca Costa: experiência nos tatames, exercício de força no tapete olímpico

Também egresso do judô – que ainda pratica em paralelo – Izaías Silva, do Colégio Paulino Nascimento, destaca que o novo esporte melhorou seu condicionamento no último ano. “Ante de ir para a luta olímpica, eu fazia duas lutas no judô e já cansava. Depois que entrei, passei a cuidar mais da parte física e já tenho mais resistência”.

Já Larissa Nogueira, do colégio Ômega, é praticante de judô e jiu-jitsu e já vem de experiência positiva na luta olímpica: uma medalha de bronze nos jogos da primavera do ano passado – feito que ela pretende superar. “Meu objetivo é sempre treinar mais e procurar vencer sempre”.

Por Igor Matheus

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