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Momento da comemoração no pódio (Foto: Divulgação) |
Guadalajara (México) – Um dia depois de conquistar a medalha de ouro e o tetracampeonato Pan-Americano na disputa geral, a Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica voltou ao primeiro lugar do pódio nesta segunda-feira 17, na decisão da coreografia com cinco bolas.
Com uma apresentação praticamente perfeita, que levantou o público no Complexo Nissan de Ginástica, em Guadalajara, as meninas superaram Estados Unidos e Canadá, principais concorrentes na prova e levaram a medalha.
A equipe formada por Dayane Amaral, Drielly Daltoe, Debora Falda, Luisa Matsuo e Eliane Sampaio – Bianca Mendonça foi reserva no time comandado pela técnica Camila Ferezin – foi o segundo a se apresentar, depois da Venezuela, que obteve 22.250 pontos. Ao som da música "My Way", as brasileiras conquistaram 25.050 pontos.
Depois, foi só esperar as apresentações de Canadá (24.625), que ficou com o terceiro lugar, Cuba (24.425), quarto na classificação, e por fim, os Estados Unidos (24.850), que ficaram com a medalha de prata.
"O ouro de ontem deu confiança para hoje, sem dúvida. Entramos muito seguras para fazer uma boa apresentação e elas conseguiram repetir o resultado", analisou a treinadora Camila Ferezin, que prevê dificuldades para a final da coreografica com três fitas e dois arcos, nesta terça-feira (18). "A série é mais rápida, mais complicada. Elas precisam ter tranquilidade para mostrar a coreografia sem falhar, porque superiores nós somos."
A técnica do Brasil também exaltou a união de toda a equipe de Ginástica do país, como motivos que levaram o Conjunto aos dois ouros. "São resultados de união, do trabalho de toda a equipe da Ginástica brasileira, Confederação Brasileira, árbitros e as técnicas do individual (Anna Danyelian e Ana Cristina Médici) que cederam Drielly e Eliane."
Drielly, uma das atletas do Brasil, afirmou que teve a ajuda de um "talismã" na hora de comemorar a vitória. "Tem um coelhinho de pelúcia que eu levava nas competições, desde o meu início na ginástica, mas, com a correria, faz dois anos que não levo. Meu pai (Dedeco Daltoé) lembrou e trouxe para Guadalajara. Na hora do pódio, nos olhamos e ele balançou o coelhinho", contou a ginasta.
O terceiro ouro do Conjunto pode vir nesta terça-feira (18) para as meninas do Brasil. As atletas disputam às 18h40 (21h40 de Brasília) a final da coreografia com três fitas e dois arcos.
Bronzes
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Individual que valeu duas medalhas de bronze |
Mais duas medalhas e novo resultado inédito, para a Ginástica Rítmica do Brasil em Guadalajara. Angélica Kvieczyski conquistou bronze na final individual do arco e da bola nos Jogos Pan-Americanos e, como subiu ao terceiro lugar do pódio sábado (15), na decisão do individual geral, tornou-se a primeira brasileira de Seleção Individual, a ter conquistado três medalhas em uma única edição da competição.
E mais duas ainda podem vir já que, amanhã (18), a ginasta volta ao tablado do Complexo Nissan de Ginástica para a final das maças, a partir das 19h de Brasília, e da fita, a partir das 19h35 de Brasília. "Está tudo dando certo. Estou muito contente por ter conquistado mais um resultado inédito para o País. Só esperava ter recebido uma nota maior na bola, que é a minha série forte. Esperava menos descontos dos árbitros. Mas é isso aí. Agora, é continuar nesse ritmo forte para amanhã (hoje) virem mais medalhas", comemorou e lamentou a atleta.
Na disputa de ontem, Angélica alcançou a nota 25.00 no arco, prova em que a outra brasileira da Seleção Individual, Natália Gaudio, terminou em 7º, com 23.575. A campeã foi Cynthia Yazmin, do México (25.800), e a prata ficou com a americana Ashley Zetlin (25.500). Na bola, Angélica ficou com 24.700. O ouro foi para a atleta dos Estados Unidos (24.950), e a segunda posição ficou com a ginasta da casa (24.825).
Fonte: Ascom Seel
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