Motociclistas de SE vão pegar 16 mil km de estrada

Partida ocorrerá no dia 10 de fevereiro (Fotos: divulgação)

Cinco motocicletas e 16 mil km de estrada, inclusive em áreas de deserto, pela frente. É essa a experiência que cinco casais do Caçadores Moto Clube – Ary e Eliana, Edmilson e Sonia, Fedoca e Beta, Romério e Elaine, Celso e Ana – resolveram encarar a partir de 10 de fevereiro. Será um mês rodando pelo Brasil, pela Argentina e pelo Chile – a volta para Aracaju está prevista para o dia 9 de março.

De acordo com Ary Pereira, um dos integrantes da comitiva, o grupo vai mandar as motos de caminhão até Guarulhos, em São Paulo. Os aventureiros partem da capital sergipana de avião ainda de madrugada para reaver os veículos por volta das 6h do dia 10. Em seguida, encaram o asfalto em direção ao Paraná, parando para dormir em Londrina.

De lá, os dez passarão por Foz do Iguaçu, onde descansarão por dois dias, e atravessarão a fronteira para pousar em Corrientes, na Argentina. Os passos seguintes serão Mendoza, ainda no país rioplatense, e Santiago, já no Chile, onde devem ficar por seis dias.

Grupo rodará no deserto de motocicleta

“Depois de Santiago, a gente vai subir o deserto do Atacama, para ir a San Pedro”, conta Ary. Após enfrentar o deserto chileno, será a hora do caminho de volta, que privilegiará o interior de Minas Gerais. Os descansos serão em Foz do Iguaçu, São José do Rio Preto, Governador Valadares e Feira de Santana, de onde partirão para percorrer o trecho final até Aracaju – dessa vez, com mais companhias. “O pessoal dos Caçadores deve nos pegar lá em Feira”, informou o motociclista.

Cuidados

Fazer uma viagem como essa não é para qualquer um. “É preciso ter tempo”, avisou Ary, que é empresário. O bolso também deve estar preparado: o passeio custou algo em torno de R$ 12 mil para cada casal. “Além disso tem que ter muita coragem para encarar chuva, sol, o deserto e o desconforto”, acrescentou.

É preciso, ainda, muito planejamento e integração. “A gente decidiu isso há seis meses, e nesse período fizemos reuniões”, ilustrou. Depois de tomar a decisão, os viajantes procuraram na internet por pessoas que já haviam feito o percurso, e pediram informações a elas sobre o Chile, por exemplo.

Como o Atacama é uma região de temperaturas extremas – pode fazer 50°C no período do dia –,  foi necessário tomar alguns cuidados, como escolher a vestimenta adequada. Outra preocupação foi o carregamento de combustível, para que o grupo não ficasse na mão entre dois postos de gasolina muito distantes um do outro.

É preciso também respeitar as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obriga os viajantes a tomarem algumas vacinas para enfermidades como a rubéola e a febre amarela. E não para por aí: o condicionamento físico é fundamental para não ter surpresas no quesito saúde. Ary, que pratica tênis, comentou que os colegas se prepararam com aulas de ioga, pilates e academia.

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