Olimpíadas: Coreia vive dia de Alemanha e massacra Fiji

(Fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Um massacre vergonhoso permeado de gols-relâmpago e em ritmo de treino. Se você é brasileiro e já se arrepiou na espinha com essa descrição, não se desespere. Desta vez o boi de piranha foi a seleção de Fiji – de quem ninguem esperava grande coisa mesmo nestas Olimpíadas. A verdadeira novidade, por outro lado, é quem aplicou a tempestade de gols. Nesta quinta-feira, 4, a Arena Fonte Nova será para sempre lembrada na Coreia do Sul como palco de seu primeiro e único 8 a 0 olímpico.

A consequência da vitória é tão assombrosa quanto o placar: ao fim dessa primeira rodada, a Coreia é a líder disparada de uma chave com México e Alemanha. Já Fiji tentará não quebrar o recorde de saldo de gols mais negativo da história do futebol.

E tudo começou aos 32 minutos. Após cruzamento da direita, Ryu matou a bola bonito no peito e fuzilou no canto direito: 1 a 0. Cinco minutos depois, a Coreia ganhou um pênalti. Moon foi pra cobrança, mas conseguiu carimbar a trave. Enquanto o jogo esfriava, um grupo de brasileiros expressava sua paixão momentânea pelo azarão da partida. Sob gritos e coros de “pula sai do chão, é a torcida do Fijão”; de “olê, Fijê, Fijê” ou “somos Fiji com muito orgulho com muito amor”, a tal patota do masoquismo foi se firmando como uma atração à parte.

Gol de tudo quanto é jeito: Coreia faz a festa na Fonte Nova

Só foi difícil competir em atenção com o maremoto de gols que veio na segunda etapa. Apesar do goleiro Tamanisau ter evitado o pior aos 6, em chute de Ryu, e aos 9, quando fez milagre ao espalmar um chute à queima-roupa, aos 15 a Coreia ampliou. Após cruzamento pra área, Moon fez o pivô e rolou pra Kwon bater – e desta vez o goleiro nem se mexeu: 2 a 0. No lance seguinte, mais um gol: após cruxamento da direita, Kwon apareceu de novo para marcar: 3 a 0. E então virou passeio: aos 18, Ryu roubou a bola, e ao invés de cruzar, decidiu fazer o gol: 4 a 0.

Aos 25, Dreloa aplicou bela joelhada no rosto de Ryu na área: mais um pênalti para a Coreia. Son foi para a cobrança, mandou no canto direito e ampliou: 5 a 0. A essa altura, a moral da Coreia estava tão alta que eles chegaram a arriscar um gol do meio de campo. Empurrado pelos brasileiros, Fiji chegou a encaixar um contra-ataque aos 20 e chutar a gol com Krishna – mas a bola saiu.

Nos últimos dez minutos, a Coreia ainda teve tempo de fazer mais três. Primeiro, Ryu chutou, o goleiro bateu roupa e Suk fuzilou pra dentro: 6 a 0. Na sequência, após escanteio, o mesmo Suk desviou para as redes de novo: 7 a 0. E só para dar um recado sério à Alemanha, próximo adversário, os coreanos se livraram do sete para encaixar o oitavo: nos acréscimos, Ryu limpou a marcação e chutou pra dentro: 8 a 0. E estava decretado o maior massacre do futebol olímpico até o momento.

Por Igor Matheus
De Salvador/BA

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