Palmeiras e Djalminha, meia de 34 anos que está sem clube, tiveram um primeiro contato. A contratação do jogador, porém, não é prioridade do clube para a posição (o tal “camisa dez”), principalmente porque não é a aquisição ideal na opinião do técnico Estevam Soares.
– O jogador foi oferecido e temos que analisar, já que ele teve uma ótima passagem pelo Palmeiras (em 1996 e 1997). Não é o jogador que encabeça a lista, mas uma opção – confirmou ao LANCE! o 2º vice-presidente do clube, Luiz Pagnotta, que participava na segunda-feira de reunião do Conselho Gestor.

Através de sua assessoria de imprensa, Djalminha também confirmou que houve a conversa. Segundo o jogador, entretanto, a procura partiu do Palmeiras e ainda não houve proposta de nenhuma das partes. Após recusar oferta milionária para jogar no Qatar, Djalminha analisa ainda se encerra ou não a carreira após a frustrante passagem pelo América do México, no segundo semestre de 2004.

Após ser contratado como estrela do time mexicano, ao lado dos argentinos Oscar Ruggeri (treinador) e Cláudio Lopes, Djalminha teve três lesões musculares, a última em outubro, o que antecipou sua saída. O físico do meio-campo, parado há três meses, é o que faz a comissão técnica palmeirense ficar com o pé atrás na negociação.

Caso Djalminha seja a opção, o Palmeiras vai propor um contrato de risco, de apenas seis meses. É o motivo que faz o ex-camisa 10 palmeirense também ficar ressabiado em negociar. Se for mal, a última imagem dele atuando no Brasil será a do fracasso. Na segunda metade dos anos 90, Djalminha disputou 92 jogos e fez 49 gols pelo Verdão.

Bom desempenho rendeu ao jogador um contrato com o Deportivo La Coruña, da Espanha, então uma das forças do país europeu. Djalma também jogou no Austria Viena antes de ir para o México.