O representante comercial, Nivaldo Soares de Souza, 35 anos, quer entrar guiness book percorrendo 1000 cidades e todos os estados brasileiros. A idéia surgiu meados de janeiro de 2001, quando um americano afirmou que ninguém seria capaz de sair a pé do Chui, no Rio Grande do Sul, passando por todos os estados brasileiros até chegar em Palmas, no Tocantis. Souza encarou as palavras do americano como um desafio, já que ele próprio não conseguiu êxito e resolveu abandonar o emprego de representante comercial, na cidade de São Paulo para colocar o seu nome no guiness book. Paulistano da Vila Mariana e torcedor do Palmeiras, Nivaldo Soares de Souza, contou que foi de ônibus até o Rio Grande do Sul e lá começou a peregrinação pelo Brasil. Ele revelou que só soube que o seu time do coração foi rebaixado para a segunda divisão, quando chegou em São Paulo, no final de 2002. “Poxa, fiquei surpreso. Mas, espero que quando terminar o percurso, o ”Verdão”esteja na primeira divisão e já tenha conquistado muitos títulos”, disse Souza, ressaltando que futebol tudo pode acontecer. O representante comercial ressaltou que passou pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Sergipe e o seu destino é Alagoas. “Visitarei o nordeste e o norte e escolhi o final do percurso em Tocantis por ser o último estado criado e porque a sua capital é Palmas e muitas pessoas baterão palmas assim que eu concluir o trajeto”, disse, o paulistano, ressaltando que o americano quando desistiu de realizar o percurso disse que não alcançou o objetivo porque o povo do nordeste não tem cultura e nem condições de ajudar a ninguém. “Fiquei revoltado com as declarações do americano e resolvi aceitar o desafio e provar a ele que o povo do nordeste é acolhedor e vai entender a minha proposta”, frisou Souza, acrescentando que para cumprir o trajeto, a pessoa não pode ter grandes patrocinadores e nem recursos próprios e quando passa pelas cidades solicita ajuda das secretarias de esporte, cultura e lazer. Caso não seja atendido; procura a imprensa para que o povo se sensibilize e o apóie para prosseguir a viagem. “Não tive apoio das secretarias, no entanto, recebi a solidariedade da população e de alguns empresários da cidade, tais como: restaurante Arrumadinho do senhor Benicio, Silvio da Comida Caseira, Churrascaria Dom Pedro I, Distribuidora de Alimentos Santo Antonio e Produtos de Limpeza Asa”, disse Souza, acrescentando que jamais esquecerá do carinho e atenção que o povo sergipano teve com ele.