Presidente do Sergipe fala de crise e expectativas

Silvio Santos: boas expectativas para 2015 (fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Presidente recém-empossado do Club Sportivo Sergipe, Silvio Santos mostrou entusiasmo com a equipe que está montando para 2015. Na apresentação do time colorado para o ano que vem, o dirigente conversou com o Portal Infonet sobre expectativas, situação financeira do clube e a influência do retorno do estádio Lourival Baptista à ativa.

Para Santos, as contratações do Sergipe fazem de 2015 um ano promissor.  “Nossas expectativas são as melhores possíveis. Contratamos o professor Carlos Rabello, um técnico experiente, um estudioso do futebol com larga experiência, atualizado e vencedor. E temos convicção de que essa comissão está preparada para comandar esses atletas, todos escolhidos com rigor e critério. Fomos atrás de jogadores com perfil vencedor e competência profissional e técnica, tudo isso aliado a um perfil combativo. Queremos um time competitivo”.

"Não colocamos o chapéu onde o braço não alcança"

O presidente do Sergipe destacou ainda que apesar do clima esperançoso, o Sergipe não vai nada bem financeiramente.  “Todo o futebol brasileiro passa por grande crise. Chegamos no limite em que tem que haver uma mudança de paradigma. Os clubes não têm sustentação para manter os salários que estão hoje no futebol brasileiro. É preciso redimensionar isso. Começamos a fazer isso aqui mesmo no Sergipe. Montamos um grupo bom, mas com pé no chão, com base no que temos. Não colocamos o chapéu onde o braço não alcança. A filosofia do Sergipe é essa”.

O dirigente também ressaltou que o retorno do Batistão – estimado para fevereiro do ano que vem – é importante, mas precisa ser discutido para que os clubes possam sustentar seus jogos lá. “O Sergipe foi muito penalizado com o fechamento do Batistão em 2013, um ano em que disputamos a série D com condições de subir. E a volta do Batistão é uma grande vantagem para o nosso futebol. Mas precisamos de sensibilidade daqueles que comandam o estádio para que a gente encontre um jeito de jogar lá. Com essa reforma, o custo de um jogo passa a ser mais alto. É improdutivo jogar no Batistão”.

Para o dirigente, é preciso dar um jeito de levar o público para o estádio.  “Temos que fazer com que isso pague a conta de jogar no Batistão e ao mesmo tempo gere lucro. Não dá pra fazer futebol só tendo prejuízo”.

Por Igor Matheus

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