O presidente do Confiança, Célio França e o conselheiro e ex-médico do clube Daniel Bispo travaram uma luta corporal, após o clássico contra o Sergipe, domingo passado, na saída do Batistão. Os dois compareceram a delegacia plantonista para prestar depoimento. França disse que antes de agredir Daniel Bispo, foi atingido por ele no rosto e no peito. Já o conselheiro afirmou que apenas revidou as agressões sofridas pelo presidente. De acordo com Bispo, a desavença aconteceu porque França quebrou um pacto, firmado entre diretores, onde as questões do “Time Proletário” seriam discutidas internamente e não na imprensa, como aconteceu sábado passado, quando ele foi criticar alguns conselheiros no Programa “Seqüência da Nove” da Rádio Atalaia. “ Além disso,quando cheguei no estádio, Célio França, havia distribuído panfletos, dizendo que eu e mais nove conselheiros éramos culpados pelos desmandos administrativos do clube, quando todo mundo sabe, que ele até agora não soube explicar porque tantos cheques do Confiança foram devolvidos, a fuga do hotel em Serra Negra, em São Paulo, sem o devido pagamento, a administração do dinheiro da Copa do Nordeste, a venda do passe do jogador Nilson, a verba da Copa do Brasil e o rebaixamento da equipe na Copa do Nordeste”. O ex-médico proletário disse que não é verdade que Célio França assumiu o Confiança sem nenhum centavo em caixa. “ Nós deixamos o clube, com a quantia de R$ 120.000,00”, disse Bispo, acrescentando que ele mentiu ainda em duas questões: primeiro que recebeu o Confiança com 64 processos trabalhistas, quando na realidade são 12 e ao afirmar que torço pelo Sergipe. Bispo criticou a atitude do presidente proletário ao agredir verbalmente alguns membros da federação, imprensa, departamento de arbitro e conselheiros. “ Será que todo mundo está errado e somente ele está certo”, disse ele, ressaltando que existem os caminhos legais para reivindicar um melhor tratamento do Confiança e não denegrir a moral de quem quer que seja. Daniel Bispo disse que Célio França deveria convocar os conselheiros e torcedores, para que eles possam ajudar o Confiança a ultrapassar as dificuldades financeiras e conquistar o bicampeonato ao invés de fazer palanque político. “ Neste momento, nós precisamos somar todas as forças e não dividir”, disse ele, ressaltando que vem colaborando financeiramente com o clube e atendendo alguns jogadores no seu consultório particular, entretanto não vinha participando diretamente da atual direção, por descordar da sua maneira de administrar, por isso evitou de assistir alguns jogos do time.
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