Após o triunfo no Brasileirão 2020, em que o Flamengo assumiu a liderança na penúltima rodada e conquistou o seu segundo título consecutivo, o rubro-negro entra novamente em uma temporada como o time a ser batido. Em caso de uma nova conquista, os cariocas vão repetir o feito do São Paulo, tricampeão entre 2006 e 2008 na era dos pontos corridos. A expectativa no início do ano passado era bem parecida.
Dos 11 titulares que ganharam quase tudo em 2019, a base foi mantida e caminhava para que o Flamengo sustentasse a sua hegemonia em território nacional. O clube ainda contou com o reforço do atacante Pedro, após breve passagem pelo futebol Italiano, onde jogou pela Fiorentina.
No entanto, cerca de um mês após o retorno dos jogos no Brasil, pausados em decorrência da pandemia, veio a notícia que nenhum torcedor gostaria de ver: a saída do treinador português Jorge Jesus para o Benfica, de sua terra natal. O Mister, em sua última partida, conquistou o Carioca em cima do rival Fluminense e despediu-se da Gávea.
Dois titulares absolutos da equipe também retornaram à Europa pouco tempo depois. O zagueiro Pablo Marí saiu para o Arsenal (ING) e o lateral Rafinha foi defender as cores do Olympiacos, da Grécia. Chegaram ao Flamengo o lateral chileno Mauricio Isla e, para o lugar de Jesus, a aposta foi no técnico espanhol Domènec Torrent.
Os 3 meses de Dome
Com praticamente as mesmas peças que o treinador anterior tinha à disposição, Dome não teve um início fácil no time carioca. Nos cincos primeiros jogos, o Flamengo conquistou apenas uma vitória, contra o Coritiba, que terminou o campeonato na penúltima posição, à frente do Botafogo.
Da sexta rodada em diante, bons resultados vieram e pareciam restabelecer a paz na Gávea, mas derrotas como a sofrida para o Independiente del Valle (EQU), por 5 a 0, trouxeram desconfiança sobre o trabalho do treinador.
Em novembro, duas goleadas em sequência pelo Campeonato Brasileiro selaram a sua demissão. O time perdeu por 4 a 1 para o São Paulo no Maracanã e, sete dias depois, por 4 a 0 para o Atlético em Minas Gerais. O escolhido para assumir a prancheta foi Rogério Ceni, que fazia ótimo trabalho no Fortaleza.
Começo difícil e recuperação pelo bicampeonato brasileiro
Os primeiros compromissos do ex-goleiro pelo Flamengo não foram nada fáceis e resultaram em eliminações preocupantes para o torcedor.
O time caiu na Copa do Brasil para o São Paulo após duas derrotas – 2 a 1 em casa e 3 a 0 no Morumbi. Dias depois, encerrou sua participação na Libertadores em revés para o Racing (ARG) na disputa por pênaltis. A redenção de Ceni veio no campeonato brasileiro.
O time reencontrou o caminho das vitórias e contou com tropeços dos que estavam à frente na tabela. São Paulo, Atlético e Inter abriram espaço para o segundo título consecutivo no Brasileirão.
Nesse período, o técnico encontrou no volante Willian Arão as características necessárias para substituir o zagueiro Gustavo Henrique, que falhou em momentos decisivos na última temporada. Arão deve formar com Rodrigo Caio a zaga titular em 2021 na busca por mais conquistas.
Férias, tempo para treinar e base novamente mantida
No atual momento do futebol brasileiro, poucos times têm à disposição a estrutura do Flamengo. A estabilidade financeira e o farto elenco, com diversas opções de reposição, colocam o clube carioca em outro patamar. A expectativa de títulos, claro, é muito grande.
No Campeonato Carioca, por exemplo, apesar de a bola já estar rolando, o rubro-negro ainda não levou suas principais armas a campo. O clube colhe os frutos de boas administrações e aproveita o baixo nível do campeonato estadual para descansar seus titulares.
Rogério será um dos poucos treinadores do país que terá o que todos almejam: tempo para trabalhar. Pelo menos até o meio do ano, quando é aberta a janela de transferências da Europa, o técnico terá sob seu comando praticamente todos os jogadores que nos últimos dois anos ganharam títulos estaduais, nacionais, além da Libertadores de 2019.
A taça do último Brasileiro serviu como prova de que vale apostar na continuidade do projeto de Ceni, que recuperou o bom futebol do time. A missão de agora em diante é corrigir pequenos erros e fazer um Flamengo ainda mais forte. Aos outros clubes, resta correr atrás.
Provável escalação para 2021: Diego Alves; Isla, Willian Arão, Rodrigo Caio e Filipe Luís; Everton Ribeiro, Gerson, Diego e Arrascaeta; Gabriel Barbosa e Bruno Henrique.
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Fonte: Hedgehog Digital
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