Rendas dos jogos são muito baixas

Foto: Arquivo Infonet
Quem tem acompanhado a trajetória da Associação Desportiva Confiança na série C do campeonato nacional se surpreende sempre com os números da bilheteria. O Estádio Batistão, geralmente, está lotado, mas as rendas são fraquíssimas.

No último jogo, com o Brasil de Pelotas do Rio Grande do Sul, divulgou-se uma receita de R$ 14 mil, mas sabe-se que a renda atingiu mais de R$ 90 mil. Ao redor do Estádio, as ruas ficam coalhadas de veículos, mas a receita, ó, cada dia diminui mais. Qual é então a real capacidade do Batistão?

Quando foi inaugurado, em 1969, o Batistão comportou 35 mil espectadores, assim como o jogo Sergipe x São Paulo pelo campeonato nacional. Mas, hoje, a Cehop diz que a capacidade do Estádio é de 13.662 espectadores, nas arquibancadas e nas cadeiras. Por que então a Federação pôs a venda 16.600 ingressos?

Os cambistas, aliás, conseguem ingressos antes mesmo de as bilheterias serem abertas para o público em geral. Como pode isto acontecer? São explicações que a Federação Sergipana de Futebol, que obedece à direção do sr. Carivaldo de Souza há 20, deve ter ao torcedor, principalmente aos torcedores do Confiança.

Não pode vender mais ingressos do que a capacidade do Estádio

 

O Estatuto do Torcedor determina que perderá o mando de jogo, por no mínimo, 6 meses, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, a entidade de prática desportiva detentora do mando do jogo em que tenha sido colocado à venda número de ingressos maior do que a capacidade de público do Estádio; ou tenham entrado pessoas em número maior do que a capacidade de público do Estado”.

 

Dentro destas normas, o Confiança tem que ficar de olhos muito abertos. A Federação está numa sinuca de bicos. Eles devem reconhecer que a capacidade do Batistão é maior do que 13.662 pessoas ou estão sujeitos a ser punidos. Há ainda outro aspecto: se reconhecer uma capacidade superior a 20 mil pessoas, o Estádio terá que ter central técnica de informações, com infra-estrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente.

Ou seja, seria preciso instalar câmaras nos Estados. Para cada 10 mil torcedores nos jogos é preciso uma ambulância, um médico e dois

Por Ivan Valença

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