Seleção brasileira de FutsalB2/B3 para deficientes visuais conquista o 4º lugar no Mundial

Atletas da seleção brasileira de Futebol para deficientes visuais se destacaram no Mundial de Futsal B2/B3 (visão subnormal), que aconteceu entre os dias 20 e 29 de setembro, em Milão, na Itália. O principal quesito da equipe durante a competição foi a qualidade técnica, demonstrada a cada jogo disputado. Segundo o diretor de eventos da ABDC, Jonas Freire, apesar da falta de equipes de futebol B2/B3, durante a década de 90, a categoria volta a ter força. Participar de uma competição mundial incentiva à continuidade do esporte. “No último mundial em 1998, no Brasil, tínhamos apenas quatro equipes em atividade no futebol B2/B3, hoje, nós temos 17 equipes. Ao mesmo tempo em que aumentou o número de atletas a qualidade técnica e tática desses esportistas acompanhou esse crescimento”, afirma. Na estréia (23-09) o Brasil derrotou o time das Ilhas Mauricius com sete gols de vantagem. O segundo jogo (25-09), contra a equipe da Ucrânia, um pouco mais disputado, terminou em 4×3 para o Brasil. No terceiro jogo (27-09) os brasileiros foram derrotados pelos russos por 05×03. Na disputa do bronze contra a equipe da Espanha os meninos levaram o jogo para a morte súbita, mais aos 50 segundos da prorrogação a equipe brasileira cometeu um pênalti e os espanhóis conquistaram a medalha do terceiro lugar. A Bielorrusia se consagrou campeã, enquanto a Rússia conquistou o vice-campeonato. O Brasil foi representado pelos seguintes atletas: João Moreira, 35, e Reginaldo Souza, 25, ambos de Rio Branco-AC; Cláudio Evangelista, 34, Agnaldo Borcath, 20, e Eder Prestes, 22, atletas de Curitiba-PR; Marcus Vinícios de Oliveira, 44, de Belo Horizonte-BH; Flávio Rômulo Cavalcanti, 18, Daniel Dias Pinho Diogo, 18, Washiton Oliveira, 19 e João Rios Neto, 17, todos de São Paulo. A coordenação da equipe ficou sob a responsabilidade do membro do subcomitê da IBSA, Antonio Conde Menescal, do chefe da delegação, Jonas Freire, do coordenador da modalidade no Brasil, Ulisses Araújo, do técnico, Fábio Costa e do assistente técnico, Walace Sales. Dados do esporte: O Futebol de salão para deficientes visuais obedece às mesmas regras do futsal convencional. Os jogadores apresentam problemas na visão e, conforme a classificação da International Blind Sports Federation-IBSA, eles podem, no máximo, ter 20% de visão. Assim como os jogadores da seleção brasileira de futsal, os atletas deficientes visuais se destacam pela sua habilidade, rapidez e criatividade. Países participantes: Bielorussia; Inglaterra; Irlanda; França; Itália; Ilhas Mauricius; Coréia; Espanha; Ucrânia; Rússia; Grécia.

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