Leo Amendoim será o intérprete do tailandês (Foto: Divulgação) |
Neste domingo, 23, os praticantes de muay thai de Sergipe terão um encontro com um dos melhores treinadores do mundo, o tailandês Ajarn Gae, durante o II Seminário Internacional de Muay Thai. Realizado pela academia Siam Fight, o evento, que acontecerá no Centro de Excelência em Judô, no conjunto Augusto Franco, das 13h às 17h, tem como objetivo reciclar e aperfeiçoar as técnicas dessa modalidade de luta.
O seminário vai contar também com o auxílio luxuoso do bi campeão mundial Leo “Amendoim” Monteiro, um brasileiro que treina e luta há sete anos na Tailândia, e que será o intérprete do treinador.
Segundo Reni Fraga, 34 anos, treinador e idealizador do evento, esse é um momento único para os amantes e profissionais de muay thai e até mesmo para quem admira, mas nunca o praticou. “Quem for, certamente sairá satisfeito, pois o conteúdo do seminário inclui técnicas de clinch (quando um lutador agarra o outro e aplica queda ou joelhada) bloqueios, e uma das coisas que os tailandeses sabem como poucos, que é aquela “malícia” na luta, detalhes que fazem a diferença”, afirma.
O bi campeão mundial Leo ‘Amendoim’ Monteiro, 34 anos, da equipe Elite Fight, é um dos responsáveis pela vinda do treinador ao Brasil. O paulistano tem um cartel de mais de 75 lutas e sempre que vem, é convidado para falar sobre sua experiência em palestras e seminários pelo país. Essas viagens lhe permitem ver mais criticamente em que pé está o nível técnico do muay thai pelas bandas de cá.
Para ele, faltam mais eventos e professores qualificados. “Hoje em dia muaythai é ensinado por pessoas de taekwondo, karate, boxe, kickboxe, que não fazem a menor ideia de como se portar, pontuar, estratégias ou treinamento”, avalia Leo Monteiro. Gae tem um olhar parecido. Para ele, os brasileiros “são valentes, mas o equilíbrio está muito a desejar”, pondera.
Há cerca de dois meses percorrendo algumas cidades e capitais brasileiras, Leo e Gae já passaram por Porto Alegre, Santa Maria (RS) e Belo Horizonte. Mas para o brasileiro, ainda é preciso percorrer um bom caminho nessa área se quisermos nos destacar mais no muay thai.
Média baixa
“A média de profissionais é baixa, por volta de 20%, e há poucas mulheres e adolescentes”, observa. Entretanto, alguns nomes lhe chamam a atenção, como William e Ceará de Porto Alegre, Pedro Novaes de BH, recém-chegado da Tailândia, Mauro, Patrick e Magrão em Sorocaba. “Todos têm potencial e são novos, só falta ver quanto de empenho eles colocarão nos próximos anos”, acredita Leo.
O muay thai tem atraído cada vez mais adeptos, não só na capital, mas também no interior. É o que garantem os professores da academia Siam Fight, que está presente em Salgado, Lagarto, Itabaiana, Simão Dias e Tobias Barreto. Esse interesse se deve a várias razões. Para Reni, há quem procure essa luta para melhorar o condicionamento físico, mas também tem sido procurada por quem pretende competir profissionalmente.
“O muaythai como arte marcial e esporte de luta é completo, pois abrange desde a parte marcial da luta, filosofia e competição até os aspectos peculiares que fazem dela algo quase único nas artes marciais”, afirma Reni, que treina e acompanha atletas sergipanos em vários campeonatos nacionais e internacionais.
Fonte: Divulgação Evento
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