A estreia brasileira no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foi marcada por dupla vitória contra a Argentina. Alison/Álvaro Filho (ES/PB) e Ágatha/Duda (PR/SE) deram os primeiros passos na jornada olímpica na noite da última sexta-feira, 23, contra parcerias do país vizinho.
Os primeiros brasileiros a entrarem na arena montada no parque Shiokaze, na capital japonesa, foram Alison e Álvaro Filho. Na rodada inaugural do grupo D, a dupla do Brasil levou a melhor contra Azaad/Capogrosso (ARG) por 2 sets a 0 (21/16 e 21/17). Apesar de certo nervosismo, natural na primeira partida, Álvaro Filho ficou satisfeito com a estreia olímpica.
“Alcançamos o nosso objetivo, passamos da estreia com um resultado positivo, uma boa vitória e começamos bem a competição aqui em Tóquio. Enfrentamos um time alto, forte no bloqueio, que dificultou bastante, mas conseguimos variar bem no ataque e manter um bom aproveitamento no saque, o que foi fundamental. Primeiro jogo é passado, demos o nosso primeiro passo, a caminhada é longa e agora é focar na próxima partida”, comentou o paraibano que participa pela primeira vez de uma edição dos Jogos Olímpicos.
E logo na sequência de uma vitória brasileira, veio outra. No jogo seguinte da primeira sessão do dia em Tóquio, Ágatha e Duda (PR/SE) abriram a rodada do grupo C com triunfo sobre Ana Gallay e Fernanda Pereyra, da Argentina, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/11). Após a estreia, Duda mostrou-se aliviada e contente com o primeiro passo dado.
“É um sonho se realizando, mas a estreia tem uma tensão. Estar ao lado da Ágatha traz mais tranquilidade. A nossa comunicação foi um fator muito importante para nos soltarmos dentro da quadra, uma ajudando a outra. Ter jogado bem também me deixou muito satisfeita com este primeiro jogo?” disse Duda.
Ágatha, que conta com a experiência de ter conquistado a medalha de prata na edição anterior dos Jogos, comentou que não faltou tensão e ansiedade antes da bola subir. Para a paranaense, se ater ao básico nos momentos mais complicados do jogo fez a diferença para a conquista da primeira vitória em Tóquio.
“Eu me senti um pouco tensa também, não tem como não sentir um frio na barriga em uma estreia olímpica. Focamos no ponto a ponto, no básico, conversamos muito. Contra a Argentina já tem uma rivalidade tradicional do esporte. O primeiro jogo foi bom para liberar a tensão. Agora teremos dois dias para descansar e estudar o próximo adversário. Nossa tática é justamente pensar um jogo de cada vez”, contou Ágatha.
Na segunda rodada do grupo C, Ágatha e Duda (PR/SE) enfrentarão Wang/X. Y. Xia, da China, na próxima terça-feira (27.07), às 10h (horário de Brasília). Antes, à meia-noite, Alison e Álvaro Filho (ES/PB) medem forças com Lucena/Dalhausser, dos Estados Unidos.
O próximo compromisso com duplas brasileiras em Tóquio já acontece neste sábado (24.07), às 23h (hora de Brasília), quando Evandro e Bruno Schmidt (RJ/DF) jogam contra os primos Esteban e Marco Grimalt, do Chile. Já Ana Patrícia e Rebecca (CE/MG) serão as últimas a estrearem na competição e entram em quadra somente neste domingo (25.07), contra Makhoka/Khadambi, do Quênia, às 23h.
Fonte: CBF
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