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| O atacante sergipano Diego Costa (foto: divulgação) |
Atual protagonista da maior polêmica já registrada entre as seleções brasileira e espanhola de futebol, o jogador Diego Costa, sergipano de Lagarto, já manifestou ao técnico Vicente Del Bosque seu desejo de jogar pela Espanha. Artilheiro do campeonato espanhol pelo Atlético de Madrid com oito gols e já naturalizado espanhol, o brasileiro chamou a atenção de Del Bosque e tem sido alvo de grande mobilização nos dois países envolvidos.
A discussão tem esquentado graças a uma regra da FIFA. A norma em questão impede que um jogador que tenha atuado antes por uma seleção em partidas oficiais seja jogador de uma outra. Diego já entrou em campo duas vezes pelo Brasil: nos amistosos contra Itália e Rússia, jogos que não são considerados oficiais. Mesmo assim, o debate vem relativizando essa posição dos amistosos. Se os tais jogos realmente forem confirmados como partidas oficiais, Diego Costa não poderá mais vestir a camisa da Espanha. Caso contrário, estará disponível para Del Bosque.
Enquanto o assunto não está totalmente esclarecido, o atacante permanece fora de ambas as seleções. A Real Federação Espanhola de Futebol informou na última quinta-feira que não terá como convocar Costa e, portanto, ele não estará na lista que será divulgada logo mais pelo técnico Vicente Del Bosque. Segundo a entidade, a Fifa, órgão máximo do futebol mundial, exigiu documentos complementares que estão em tramitação.
Através da assessoria de comunicação, a CBF acrescentou que "não vai entrar em polêmica" e reiterou o posicionamento divulgado em coletiva de imprensa pelo técnico Luís Felipe Scolari. Há uma semana, o treinador criticou a possibilidade de perder o atacante. "Acho estranho porque daqui um ano, dois anos ou cinco anos provavelmente um país contrate 20 jogadores e faça uma seleção. Porque o cara pode jogar um, dois ou 100 amistosos por uma seleção, mas fazer a 101.ª partida por outro país em uma competição oficial. A Fifa reconhece isso, mas eu acho estranho e não sou eu que estarei discutindo isso com a Fifa", disse.
Com informações do Estadão
