![]() |
Seleção brasileira de ginástica rítmica contou com três sergipanas (foto: Jorge Henrique/CBDE) |
Atletas sergipanos contribuíram com três das 69 medalhas da delegação brasileira da Gymnasiade realizada em Brasília. O carateca Guilherme Mariano conquistou o ouro na categoria 48 kg, e na ginástica rítmica, as sergipanas Gabriela Paixão Ribeiro, Gabrielle Moraes da Silva e Isadora Magalhães Silva, integrantes da seleção brasileira, levaram o ouro na disputa por equipes – que reúne todos os resultados individuais da competição – e a prata na apresentação em conjunto.
Na competição realizada na capital federal até esta terça-feira, o Brasil conquistou o maior número de medalhas – 69 no total, com 19 ouros, 28 pratas e 22 bronzes –, mas ficou em terceiro lugar no quadro geral. A primeira colocação coube à Rússia, que obteve 37 medalhas de ouro e 62 no total, e a segunda posição ficou com a Itália, que obteve 20 ouros e 55 medalhas na contagem geral.
O carateca sergipano Guilherme Mariano venceu três combates antes de conquistar o ouro: o primeiro contra o argentino Júlio Ichiki, o segundo contra o mexicano Alan Guzman e o terceiro com o compatriota Guilherme Coelho. Já as meninas da ginástica, vencedoras do ouro por equipes, foram superadas na apresentação em conjunto pelo time russo e levaram a prata. As outras duas representantes de Sergipe na Gymnasíade, as nadadoras Vivian e Viviane Santos, conseguiram alcançar as finais, mas não obtiveram medalha.
De acordo com Walter Thiessen, presidente da Federação Sergipana de Desportos Escolares, esse foi o melhor resultado que atletas sergipanos já haviam obtido na Gymnasíade. “A última vez que mandamos algum atleta para os jogos foi há quase dez anos atrás, e desta vez conseguimos mandar seis. E os resultados foram excelentes”.
Thiessen também comentou o desempenho brasileiro no karatê, que garantiu dezenove medalhas – sete de ouro, uma das quais do sergipano Guilherme – e firmou o país como maior vencedor da modalidade na Gymnasíade. “Todas as medalhas foram importantes, mas as conquistas dos caratecas brasileiros mostraram como a modalidade está forte no país”, diz.
Por Igor Matheus